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domingo, 30 de outubro de 2011

Manuela lidera mais uma pesquisa para prefeitura de Porto Alegre

Faltando um ano para Porto Alegre eleger seu novo prefeito, pesquisa da empresa Kepeler Consultoria – publicada em parceria com o Sul21 – mostra que a deputada federal Manuela D’Ávila (PCdoB-RS) lidera quatro dos seis cenários de intenção de voto na capital.
Flávia Lima Moreira
 Manuela

A Kepeler Consultoria entrevistou 600 eleitores de Porto Alegre entre os dias 21 e 24 de outubro. A margem de erro da pesquisa é de 5 pontos percentuais, para mais ou para menos. A amostragem da pesquisa foi coletada em 73 pontos da capital gaúcha, abrangendo todas as regiões do Orçamento Participativo (OP).


Estimulada

Na pesquisa estimulada, na qual é apresentado aos entrevistados um disco com os nomes dos candidatos, a pesquisa montou seis cenários diferentes. No primeiro deles, a deputada federal Manuela D´Ávila (PCdoB) aparece com 30,2% da preferência do eleitorado de Porto Alegre, seguido pelo prefeito José Fortunati (PDT), com 28,2% dos votos.



O deputado federal Nelson Marchezan Jr (PSDB) registrou 6,5% das intenções de voto, enquanto o deputado estadual Adão Villaverde (PT) recebeu 5,7%. Também registram intenções de voto Sebastião Melo do PMDB com 3%, Paulo Borges (DEM) com 2,5%, Roberto Robaina (PSOL) com 1,7%, José Francisco Malmann (PHS) com 0,8%.

Neste cenário, disseram que votariam em branco 6,2% dos entrevistados, enquanto 9,2% dos eleitores não souberam responder. Dos consultados, 5,3% disseram que anulariam o voto e 0,8% não informaram sua preferência por algum candidato.

Cenário 2


O segundo cenário traz Manuela D´Ávila com 29,8% das intenções de voto, seguido por José Fortunati, que aparece com 26,3% das menções dos entrevistados. Em seguida, aparecem Nelson Marchezan Jr e o deputado federal Henrique Fontana (PT), com 8% e 7,7% das intenções de voto, respectivamente. Sebastião Melo aparece neste cenário com 3,2% das menções dos entrevistados, Paulo Borges com 3%, Roberto Robaina com 1,8% e José Francisco Mallmann com 1,2%.

Na simulação, os eleitores que votariam em branco totalizaram 6,3%; os que não souberam responder foram 7%; 4,7% disseram que anulariam o voto e 1% não informaram a preferência.

Cenário 3


No terceiro cenário montado pela pesquisa, Manuela D´Ávila aparece com 32,2% das intenções de voto, seguido por José Fortunati, que registra 26,7% da preferência dos entrevistados. Nelson Marchezan Jr recebeu 6,8% das menções. Já Adeli Sell teve 4,3% das intenções de voto. Neste cenário, Sebastião Melo registra 3,7% das intenções de voto, Paulo Borges fica com 3%, Roberto Robaina com 1,7%, José Francisco Malmann com 1,2%.

Nesta simulação, 6,2% dos entrevistados disseram que votariam em branco; 8,8% disseram não saber responder; não informaram a preferência 0,8% e 4,7% afirmaram que anulariam o voto.

Cenário 4


No quarto cenário da pesquisa, o prefeito José Fortunati lidera as intenções de voto com 24,2%, seguido pela deputada Manuela D´Ávila que registra 22,7% e em terceiro lugar aparece a ministra Maria do Rosário com 20%. Nelson Marchezan Jr aparece com 5,8%, Paulo Borges com 3,8%, Sebastião Melo 3%, Roberto Robaina 1,7% e José Francisco Malmann com 1,5%.

Nesta simulação 7,3% dos eleitores consultados na pesquisa não souberam responder, 5,2% afirmaram que votarão em branco, 4% disseram que anularão o voto e 0,8% se recusaram a informar sua preferência.

Cenário 5


No quinto cenário apontado pela pesquisa, Manuela D´Ávila registra 28% das intenções de voto, enquanto José Fortunati aparece com 24,8%. Raul Pont recebeu 14,2% e Nelson Marchezan Jr com 5,8%. Neste cenário, Sebastião Melo 3,2%, Paulo Borges 2,3%, Roberto Robaina 1,8% e José Francisco Mallmann com 1,5%.

Nesta simulação, 7,3 dos entrevistas afirmaram não saber em quem vão votar, 5,7% disseram que votariam em branco, 4,7% devem anular o voto e 0,8% disseram que preferem não informar sua decisão.

Cenário 6


No sexto e último cenário foi excluída a candidatura própria do PT. A pesquisa apontou que Manuela D´Ávila com 30,3% das intenções de voto, enquanto Fortunati registra 28,7%. Em terceiro lugar aparece Nelson Marchezan Jr com 5,2%, seguido de Paulo Borges com 4,8%, Roberto Robaina com 4%, Sebastião Melo 3,8% e João Francisco Malmann com 1,8%.

Na simulação, 8,3% dos entrevistados não souberam responder; 7,3% afirmaram que vão votar em branco; 5% disseram que devem anular o voto e 0.7% optaram por não informar.

Pesquisa espontânea



Na pesquisa espontânea, Manuela recebeu 10,7% das intenções de voto e Fortunati 10,8%. Todos os outros candidatos somados totalizaram 8,7% das intenções de voto. José Fogaça (PMDB) teve 2,5% das menções. Entre os petistas, a ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário (PT), aparece com 2,2%, enquanto Olívio Dutra apresenta 2%, Tarso Genro surge com 1,7% e Raul Pont com 1,5%.

A maioria dos entrevistados (43,5%), porém, disse que ainda não sabe em quem vai votar para a prefeitura de Porto Alegre. Outros 7% responderam que votariam em branco caso as eleições fossem hoje, 4,5% disseram que anulariam o voto e 5,7% não informaram a preferência.

Rejeição



A pesquisa também mediu a rejeição dos pré-candidatos junto ao eleitorado de Porto Alegre, quando a pesquisa pergunta em quem os entrevistados não votariam, apresentando um novo disco com a lista de todos os candidatos. O deputado estadual Raul Pont teve rejeição de 15,7% dos entrevistados; a ministra Maria do Rosário teve 10,8% e o deputado Nelson Marchezan Jr teve 9,2% de rejeição, mesmo índice obtido pela deputada Manuela D´Ávila. No quesito, Paulo Borges registrou 7,8%; José Fortunati 5,5%; Adeli Sell 4,5%, Roberto Robaina, 4,3% Sebastião Melo 4,3%, José Francisco Malmann 4%. A menor rejeição foi para Henrique Fontana 2,8% e Adão Vilaverde 2,8%.

Neste quesito, 10,7% dos entrevistados não souberam responder; 3% afirmaram não ter rejeição por nenhum dos candidatos e 0,7% não informaram.


Fonte: Sul21

sábado, 29 de outubro de 2011

Unijuí: DCE se mobiliza contra o aumento das mensalidades



Na quinta-feira, 27, cerca de 40 alunos da Unijuí reuniram-se com a reitoria da instituição no Diretório Central dos Estudantes do campus Ijuí para dar andamento as negociações relativas ao aumento das mensalidades para o ano de 2012.

Na quinta-feira, 27, cerca de 40 alunos da Unijuí reuniram-se com a reitoria da instituição no Diretório Central dos Estudantes do campus Ijuí para dar andamento as negociações relativas ao aumento das mensalidades para o ano de 2012. A pauta principal da reunião foi o índice de 11% proposto pela alta administração da universidade.

Na oportunidade o professor Laerde Sady Gehrke, vice-reitor de Administração da instituição, externou as razões que levaram ao índice de onze por cento, afirmando que não foi um número criado pela reitoria, mas sim composto uma série de variáveis como, por exemplo, o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), a necessidade de investimentos na universidade e a reposição de 1,66 % referente ao ano de 2010, tendo em vista que o aumento nas mensalidades foi inferior ao reajuste salarial dos professores e funcionários naquele ano.

Os alunos manifestarem-se contra a proposta da reitoria, afirmando que os valores atualmente cobrados já estão acima dos praticados por outras universidades da região. Afirmaram ainda, que a aprovação do índice proposto pela reitoria obrigará os alunos a diminuírem o número de disciplinas matriculadas, gerando uma situação de onerosidade tanto para a Unijuí que terá um diminuição na arrecadação, quanto para os alunos que levarão mais tempo para concluir seus cursos.

Segundo Lia Machado dos Santos, atual presidente do DCE, “A educação não pode ser tratada como mercadoria, o aumento proposto pela reitoria está acima da inflação do ano de 2011 bem como dos aumentos salariais. Queremos construir uma alternativa e estamos dispostos a dialogar com os membros do Conselho Universitário sobre o assunto. Queremos um debate amplo, aberto e democrático sendo que nenhuma decisão pode ser tomada a portas fechadas.”

As negociações seguem na próxima semana.

UCS: Campus de Vacaria promove ato e para as atividades


Os estudantes do Campus da UCS de Vacaria se mobilizaram na noite do dia 20. Aproximadamente 200 alunos participaram do protesto com direito a show e ao famoso "salshipão" em frente ao campus.

A indignação dos alunos foi manifestada em forma de cartazes, adesivos, banners, fogueiras, pinturas no chão e a energia dos alunos que saíram das salas de aula para se unir ao grupo de insatisfeitos com o aumento abusivo das mensalidades da UCS, que por sinal, se repete todos os anos.
Foram recolhidas no Campus de Vacaria mais de 500 assinaturas em protesto contra o aumento que foram entregues ao DCE para serem utilizadas como forma de pressão na reunião do Consuni – Conselho Universitário.

O ato foi agitado pelo som da banda de rock Acordo Tácito, que se apresentaram com músicas de protestos dos anos 80 e pelo grupo de pagode formado por integrantes do Diretório Acadêmico de Educação Física.

Segundo o Diretório Regional de Estudantes o Ato em Vacaria tinha como principal objetivo "Chamar a Atenção da Direção do Campus" para que se posiciona favoravelmente a um reajuste justo para 2012, tendo como base os 6,5% de inflação previsto para o ano que vem muito distante dos 9,8% apresentados como proposta da reitoria em reunião, dia 19 com o DCE.

"Depois de muitos anos sem manifestações contrárias aos constantes aumentos, a mobilização feita no Campus UCS Vacaria mostra que os acadêmicos do mesmo começaram a mostrar força, vez e voz em toda a universidade! O manifesto atraiu adeptos mostrando todas as suas indignações com os números apresentados pela universidade que fechará o ano com 7 milhões de prejuízo e quem acabará pagando isso serão os estudantes que correspondem a 92% de TODA a RECEITA da instituição... Não Curtimos, Não Apoiamos, Não Aceitamos!!! Até quando os estudantes pagarão inteiramente pelos problemas da UCS? Até quando seremos chamados apenas para pagar a conta e não para discutir os rumos da UCS? A UCS realmente é comunitária?" Comenta o Presidente do DRE Vinícius de Andrade

O Campus de Vacaria mostrou sua garra e atuação dentro da universidade buscando o melhor pelos universitários, buscando o melhor pela educação, buscando evitar o aumento abusivo das mensalidades.
As manifestações continuam, em enquetes, abaixo-assinado e protestos!

De Vacaria, por Vinícius de Andrade, presidente do Diretório Regional dos Estudantes

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Aldo Rebelo trabalha no feriado com camiseta da UJS

(Foto: Lucas Cyrino / G1)

O ex-deputado federal e novo ministro dos esportes, Aldo Rebelo, primeiro presidente da União da Juventude Socialista, em meio ao feriado do funcionalismo público, passou a manhã em seu gabinete na Câmara reunido com 5 assessores.

Aldo Rebelo, altivo militante do PCdoB, relator do polêmico projeto de lei do novo código florestal e agora ministro dos esportes foi trabalhar nesta sexta-feira de feriado com a camiseta da UJS (União da Juventude Socialista). O combativo membro da bancada comunista no governo e atual ministro dos esportes toma posse nesta segunda-feira (31) às 15h.


Rebelo tem uma trajetória de luta. Na década de 70 ingressou na Ação Popular (AP) e em 1977 ingressou no Partido Comunista do Brasil (PCdoB) onde se mantém até hoje. Em 1980 se elegeu presidente da UNE (União Nacional dos Estudantes), dois anos depois se lançou candidato pelo PMDB, em um período em que o Partido Comunista do Brasil ainda estava na ilegalidade.


A UJS nasceu em 22 de setembro de 1984 e Aldo foi o primeiro presidente da entidade. Desde então a entidade e Aldo passa por momentos históricos, avançando paralelos na história do país. Enquanto Aldo ingressa na vida parlamentar em 1988 como vereador na cidade de São Paulo, a entidade estudantil desenha caminhos históricos em momentos únicos na política do país.
Hoje Aldo Rebelo presenteia a entidade vestindo a camiseta de 25 anos da UJS. O presente vem como manifestação de apoio para entidade que diante das calúnias da imprensa contra o PCdoB e o ministro Orlando Silva, não se deixou abater e mais uma vez, em mobilização exemplar defendeu a história e honra do partido, além de reafirmar com convicção o estado pleno de militância em prol da verdade e da justiça.


Novo Ministro dos Esportes


Em conseqüência de um novo desafio, Aldo já demonstra firmeza em sua mais nova tarefa. “Procurei, ainda hoje, tomar conhecimento básico da estrutura do Ministério, suas responsabilidades e seu funcionamento, e a partir de agora começar a pensar na montagem da equipe que deverá começar, logo após a minha posse, na segunda-feira, a acompanhar o trabalho no Ministério”, afirmou o ministro em coletiva.


Em relação às perguntas mais hostis de jornalistas, Aldo demonstrou classe e consistência nas respostas. O jornalista quis saber sobre a posição do ministro sobre sua posição referente aos parceiros da FIFA de quem recebeu doações de campanha. Quais? Quis saber Aldo Rebelo. O jornalista citou o banco Itaú. “Ah, os grandes anunciantes de jornais? Não tenho de cabeça, mas estão todos registrados no TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Não há problema dos parceiros divulgarem nos grandes jornais”, disse, acrescentando que “se houve contribuição não atinge a minha independência”.


Importante ressaltar que essa postura não é aplicada à risca por parte das mídias tradicionais, vide a postura da VEJA que dispara sua metralhadora de calúnias contra o ex-ministro Orlando Silva, com claro objetivo de atingir uma autoridade de estado que defende autonomia da constituição federal diante as exigências da FIFA. A revista VEJA é o veículo impresso oficial da Copa do Mundo, um contra-senso, visto que revistas dedicadas ao esporte estariam melhores capacitadas.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

UJS repudia machismo no movimento estudantil


A União da Juventude Socialista do Rio Grande do Sul repudia qualquer forma de preconceito, principalmente quando ele acontece no movimento estudantil, que deve ser espaço para o debate de ideias e de construção da universidade e do Brasil a serviço do povo.

A luta política deve respeitar a diversidade e empoderar mulheres, negros, etc. Por isso, rechaçamos a postura da Chapa 5 na disputa do Diretório Central dos Estudantes da Universidade Federal do Rio Grande do SUl (DCE UFRGS) que divulgou a seguinte charge com conteúdo machista:


Gevibe reconquista semana cultural e lança concurso

O Grêmio Estudantil Vila Becker - GEVIBE, de Novo Hamburgo, pautou a importância da volta e a maior participação dos estudantes na semana cultural, antes organizada apenas pelos professores de letras, artes e educação física. Conquistando uma edição reduzida da semana cultural e a participação na organização do evento, o GEVIBE lança o concurso cultural “Arte na Escola”, onde estudantes do Vila Becker produziram artes para serem reproduzidas no muro da escola.

As artes serão divulgadas no blog e nos perfis do twitter e facebook do GEVIBE para a votação a partir do dia 27/10/2011 sem hora definida e ficará até sábado 29/10/2011 quando acontecerá a oficina de grafitti e shows com bandas convidadas a partir das 8:00, também haverá venda de hotdogs e refrigerante. TODOS CONVIDADOS.

ATENÇÃO AOS CRITÉRIOS DE VOTAÇÃO!

TWITTER

Retweets, sendo valido somente um retweet por perfil e no tweet postado pelo perfil do GEVIBE.

BLOG

Comentários na postagem do blog, sendo valido somente um comentário por perfil previamente selecionado antes de comentar.

FACEBOOK

Curtir, sendo valido somente um “curtir” por perfil e na postagem do perfil do GEVIBE.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Vídeo: System of a Dilma

Vídeo irreverente que já é sucesso no youtube, transforma a presidenta Dilma Rousseff em estrela do rock, utilizando trechos de seu discurso.

Caxias: juventude se mobiliza pela UFRGS


No dia 24 de outubro, mais uma vez milhares de estudantes de Caxias foram às ruas lutar pela expansão da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) para a Serra gaúcha. As provas estão postas e Caxias contempla todos os quesitos para ser sede da instituição.
A União da Juventude Socialista de Caxias do Sul esteve na linha de frente da mobilização, atuando nas escolas e Grêmios Estudantis e agradece às direções, aos professores, estudantes e comunidade.

Com informações de Rafael Bueno, Caxias do Sul.

Eleições para o DCE UFRGS





(Clique nas imagens para ampliar)



Entre os dias 08, 09 e 10 de novembro acontecem as eleições para o Diretório Central de Estudantes da UFRGS.

A UJS apresenta-se em conjunto com o campo democrático e popular como alternativa para os estudantes da UFRGS, através da Chapa 3 – A UFRGS NÃO PODE PARAR!

Vamos construir um DCE que lute pelo avanço da universidade, que seja democrático e represente de fato os estudantes! Um DCE para todos os estudantes da UFRGS.

Por entre as salas de aula e corredores da universidade ecoa, cada vez com mais força, a busca por mudança. Chega dos mesmos, agora é #MudaDCE!



Por Eriane Pacheco, estudante de Serviço Social UFRGS, coord. coletivo universitário UJS POA, membro direção estadual da UJS

UJS participa da 15º Parada Livre de Porto Alegre



Realizada no dia 23 de outubro, a Parada Livre de Porto Alegre chegou à sua 15ª edição e aconteceu no Parque da Redenção, onde é tradicionalmente realizada.
Neste ano, o tema escolhido foi “DERRUBANDO CERCAS, AMPLIANDO TERRITÓRIOS”, para fazer uma ligação entre as conquistas do movimento LGBT e também abordar a questão local.

A UJS participou junto à Deputada Manuela d'Ávila, que é Presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, defensora do projeto de lei 122/06, que determina sanções às práticas discriminatórias em razão da orientação sexual das pessoas. "Não podemos nos furtar da discussão do tema. O fim do preconceito é uma luta que deve ser de todos nós e é permanente. Não há razão para discriminação, seja ela por cor, raça ou orientação sexual", defendeu Manuela.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Gre-Nal da vergonha

O pior lado da rivalidade Gre-Nal causou um prejuízo incalculável a Porto Alegre e ao Rio Grande do Sul. A perda da Copa das Confederações e a diminuição da importância da participação da cidade na Copa do Mundo situam-se muito além das meras e mesquinhas questões esportivas.

A não participação na Copa das Confederações talvez seja ainda mais grave do que a tímida participação na Copa do Mundo. A seleção uruguaia provavelmente jogaria em Porto Alegre, trazendo junto 40 ou 50 mil turistas uruguaios. Imagine-se um jogo entre Uruguai e Espanha, por exemplo. Imagine-se a Alemanha ou a Itália jogando no Estado. Imagine-se o lucro da rede hoteleira, dos taxistas, dos bares e restaurantes, da cidade inteira com recursos diretos e indiretos e também com a projeção internacional.

Porto Alegre não abocanhará esse quinhão.

Por quê?

Por causa da nefanda grenalização de tudo o que ocorre no Rio Grande do Sul. Assim como a rivalidade Gre-Nal já fez Grêmio e Inter conquistarem o mundo, faz, também, às vezes, com que gremistas e colorados sabotem-se mutuamente quando têm de se unir. No caso específico, gremistas e colorados deveriam ter se unido lá atrás, quando começaram as tratativas para a cidade ser uma das sedes da Copa do Mundo e da Copa das Confederações.

As lideranças do Estado, o governador, o prefeito, o presidente da Federação, os presidentes dos clubes, deputados, senadores e vereadores, as lideranças todas deveriam ter conversado com responsabilidade, seriedade e ponderação sobre o que Porto Alegre deveria e poderia fazer para ser uma boa sede para as competições.

Mas isso não foi feito. Ao contrário, houve uma rala disputa Gre-Nal para sediar a Copa, e essa disputa ainda não acabou. Colorados se apressaram em apresentar sua candidatura, gremistas trabalharam nos bastidores contra a candidatura colorada, jamais houve uma união em torno de um objetivo, jamais houve uma discussão desapaixonada e adulta do tema. É a grenalização tosca, superficial e, o pior de tudo, pouco inteligente.

Não há mais tempo de salvar o que se perdeu. Mas ainda há tempo para que não se perca ainda mais. Desde que haja um pouco, só um pouco, de bom senso.

* Texto publicado na Zero Hora de ontem, 21/10/2011.


Publicamos aqui texto do David Coimbra, retirado de seu blog


E você? O que pensa sobre isso?

sábado, 22 de outubro de 2011

Vídeo homenagem à UJS Gaúcha - 27 anos

Tarso rechaça editorial da RBS e diz que empresa manipulou conteúdo de conferência


Governador do RS rechaça editorial publicado pelo jornal Zero Hora que o acusa de querer "censurar o jornalismo investigativo" e "restringir a liberdade de imprensa. Em conferência realizada no MP gaúcho, Tarso criticou jornalismo que quer julgar e condenar, substituindo trabalho das instituições que têm essas atribuições. Governador acusa empresa de manipular conteúdo de sua conferência e de omitir o que ele disse sobre liberdade de imprensa.

O jornal Zero Hora publicou um editorial neste sábado (22) manifestando “estarrecimento” pelo que chama de “ataque desfechado pelo governador Tarso Genro ao jornalismo investigativo”. O editorial acusa o governador de sustentar uma posição que “tende a interessar mais aos corruptos do que aos cidadãos”. ZH acusa Tarso também de querer “restringir preventivamente a liberdade de imprensa” e o trabalho da “imprensa livre e independente”, no momento em que “o país passa por uma limpeza ética”.

Na quinta-feira (20), em meio a uma conferência proferida no Congresso do Ministério Público do Rio Grande do Sul, Tarso Genro criticou as práticas jornalísticas que denunciam, julgam e condenam, pretendendo substituir as instituições republicanas que têm essas atribuições. A RBS reagiu no mesmo dia, acusando o governador gaúcho de querer "censurar o jornalismo investigativo". (A íntegra da conferência de Tarso Genro está disponível aqui. A íntegra do editorial de ZH só está disponível para assinantes)

“A reação violenta da RBS”, declarou o governador Tarso Genro à Carta Maior, “parece querer interditar o debate e o faz através da manipulação da informação sobre a conferência que proferi no Congresso do Ministério Público”. “Essa conferência versa sobre um tema que vem sendo debatido em todo o mundo há mais de vinte anos e que aqui no Brasil ocorre no âmbito da academia e em setores da intelectualidade fora da academia: a superposição das instituições “de fato”, oriundas da força econômica do capital financeiro - agora em crise - sobre as instituições do Estado”. “Ela sequer versava”, acrescentou, “sobre alguma empresa de comunicação em particular ou sobre alguma investigação jornalística, ou, ainda, sobre a liberdade de informar. Tanto é que eu digo claramente na minha exposição:

(...) Não proponho, em absoluto, qualquer controle da informação por parte do Estado. Nem a sonegação de informações relevantes, para que os processos e as investigações tenham ampla publicidade pela mídia que, de resto, pode cumprir o papel político que quiser dentro da democracia. Nem se trata, também, de alegar a existência de uma “conspiração” dos meios de comunicação contra a democracia e o devido processo legal. Trata-se de compreender que já vivemos um período da sociedade da informação em que os poderes de fato, no capitalismo tardio, estão se sobrepondo aceleradamente ao poder das instituições formais do Estado. Isso não ocorre somente em relação à mídia, mas também em relação a outros poderes fáticos oriundos da força econômica dos grupos privados.

O governador acusou a RBS de querer interditar o debate manipulando o conteúdo de sua conferência ao “não publicar nem mencionar o trecho acima que dá sentido à toda a exposição”. “O que proponho - e isto está escrito também no texto da conferência - é uma união das instituições do Estado com os políticos sérios e honestos (que são a maioria em todos os partidos) para combater a corrupção, com mais condições técnicas para os inquéritos, reformas legais que acelerem os processos e os cumprimentos de pena”, afirmou Tarso. E acrescentou:

“O que faz reduzir a corrupção é a punição pelo Estado e não o justiçamento paralelo da mídia, nem as investigações dos repórteres, que obviamente podem ser feitos e devem ser feitos. Mas o produto destas investigações é matéria jornalística e é, portanto, mercadoria-notícia, não prova de crime”.

"Esta atitude da RBS, pretendendo interditar o debate com ameaças de campanhas difamatórias que estão subjacentes no mesmo editorial, marca o ápice da petulância e da arrogância que poucas empresas de comunicação têm a coragem de expor publicamente. Mentem, quando dizem que sou contra o jornalismo investigativo, quando o que sou contra é julgamento sumário de pessoas, independentemente de que sejam culpadas ou não. Mentem quando contrastam dois textos meus sobre assuntos diferentes, mesmo tendo, na Conferência, manifestação explícita da minha parte que confirma a minha posição de princípio a favor da total liberdade da imprensa e de respeito irrestrito ao trabalho dos jornalistas," disse ainda o governador gaúcho.

Ainda segundo a avaliação do governador, “o sentido da avalanche de críticas que recebi está muito bem exposto no editorial de ZH desta manhã”. Mais precisamente, explicou, “está contido na expressão “limpeza ética”, de origem e marca bem conhecidos na história”. Recentemente na Europa Oriental se falava em “limpeza étnica”. Limpeza se faz num lugar sujo (a política e o país) e quem faz a “limpeza” é o virtuoso (a mídia), nós, humanos sujamos, por isso nem temos o direito de dizer que o processo judicial, o inquérito do Ministério Público e dos órgãos de controle, não podem ser superpostos por justiçamentos e linchamentos públicos, que transformam crimes comuns em crimes políticos e consequentes condenações políticas, sem direito de defesa com a mesma exposição e intensidade das acusações”.

“O editorial”, prosseguiu o governador, “chega a sugerir que estou tentando me proteger de futuras denúncias”. “É jogo sujo: eu poderia dizer, se fizesse o mesmo raciocínio, que quando eles atacam quem quer fortalecer o MP e o Judiciário, para evitar linchamentos públicos, eles estão protegendo corruptos que eles apoiam ou apoiaram. Mas, sinceramente não penso assim. Acho que eles não leram a integralidade da minha conferência e pensaram que ela era dedicada a eles”.

Por fim, Tarso Genro afirmou que não mudará um milímetro a relação que mantém com a RBS e nem com a imprensa em geral. “Essas controvérsias são boas para a democracia. Todos fulminaram sistematicamente Lula e o PT e a esquerda em geral, às vezes até com razão, e nós continuamos vivos e crescendo. Enfrentei seguidas manipulações da imprensa sobre as minhas posições quando Ministro da Justiça: caso da punição dos torturadores, caso Daniel Dantas, caso Battisti, caso Cacciola e nunca perdi a serenidade”. E concluiu:

“Na verdade o que temos com a grande mídia é uma divergência histórica de fundo: no ocaso do modelo neoliberal eles têm que substituir o alvo dos seus ataques, que era o “gigantismo” do Estado, agora é a corrupção e a política em abstrato, sem avaliar as suas origens e fundamentos, que, na verdade estão contidos na fraqueza das leis e das instituições, geradas pelo modelo econômico neoliberal, para combater o crime, a corrupção e o aparelhamento do Estado pelos grandes grupos econômico-financeiros, em detrimento da ampla maioria dos próprios empresários e sociedade em geral”.



Fotos: Governador Tarso Genro, durante conferência proferida no Ministério Público do RS (Caco Argemi/Palácio Piratini)

Matéria do site da Carta Maior

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Conheça a fonte da RBS

A Zero Hora de hoje (19) publicou carta de autoria de um ex-funcionário da prefeitura, acusando desvio de dinheiro da Prefeitura de Alvorada. A carta teria sido descoberta há três meses atrás pela operação Cartola, e envolveria o nome da Deputada Manuela D´Avila. A RBS espera "o melhor momento" para publicar a carta e tenta de forma oportunista vincular ainda às denúncias do ministério do Esporte. Estranhamente, isso veio a tona no momento em que a deputada Manuela d'Ávila confronta interesses poderosos, garante vitórias como a aprovação do Estatuto da Juventude e aparece em primeito lugar em todas as pesquisas de intenção de voto para a prefeitura de Porto Alegre.

O que mais chama a atenção no fato, além do oportunismo da maneira com que a matéria foi veiculada, está na falta de provas ou sequer argumentos. Pior: o autor da carta (escrita a punho e jogada em um armário) é Marcio Taylor, cidadão que tem seis passagens pela polícia, entre elas por agredir crianças e por ameaçar a ex-mulher. Esta fonte é segura? Este jornalismo é sério?

Interessada em esclarecer o caso e sem nada a temer, Manuela conversou com internautas, através de twitcam e concedeu diversas entrevistas, uma delas foi ao Jornal do Almoço, que enquanto a entrevistava passava imagens que nada tem a ver com Manuela ou sequer com o caso.

Enquanto a grande mídia elege seu alvo, com objetivos puramente políticos, baseados em fontes duvidosas, Porto Alegre segue perdendo projetos importantes e continuam sem explicação as denúncias de desvios na Secretaria de Juventude e na Saúde. Não temos dúvidas de que essas denúncias são feitas para tentar descredibilizar a imagem da Deputada Manuela e do seu partido, o PCdoB.

A grande mídia tem lado e usa suas armas. Não aceitaremos denúncias caluniosas e cobraremos a responsabilização dos acusadores. Enquanto eles denunciam, a UJS segue mobilizando a juventude e unindo a cidade em torno de novas ideias, com a certeza de que eles passarão e a vitória é nossa!


(Na imagem uma das ocorrencias prestadas contra o autor da carta. Clique para ampliar)

UJS repudia carta com falsas acusações

A União da Juventude Socialista (UJS) do Rio Grande do Sul repudia carta de autoria de um funcionário da prefeitura de Alvorada que se referia a suposta arrecadação irregular para campanha do PCdoB.

Consideramos que a falsa denúncia tem apenas como objetivo atingir as conquistas alcançadas recentemente pela entidade ao lado da Deputada Federal Manuela d'Ávila, como a aprovação do Estatuto da Juventude, resultado de uma das maiores mobilizações de nossa geração. Além disso, temos convicção que existe uma tentativa de desestabilizar a pré candidatura de Manuela, justo no momento em que a deputada é apontada como favorita nas pesquisas de intenção de voto.

Manuela e seu partido, o PCdoB, irão interpelar judicialmente os envolvidos neste episódio.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Contra golpe midiático UJS se mobiliza no twitter


A UJS realizou campanha que tomou conta do twitter no país inteiro, neste domingo (16), após a Revista Veja ter publicado reportagem sobre supostas irregularidades no ministério. Com a hashtag #SouOrlandoSouBrasil, os brasileiros levaram o assunto aos Trending Topics ( TTs, temas mais comentados na rede social) do Brasil e do mundo.

O twitaço foi convocado neste domingo (16) pela União da Juventude Socialista (UJS) e começou por volta das 20h30. Em pouco tempo, o tema já aparecia no Twitter como o número um na lista dos mais mencionados no Brasil, e chegou a ocupar o quarto lugar no ranking mundial.

Em Porto Alegre a hashtag #VejaMente também foi a mais comentada, logo seguida por #SouOrlandoSouBrasil.

A tag #SouOrlandoSouBrasil recebia cerca de 12 mensagens a cada minuto. "Tem gente que não suporta a ideia de um negro, nordestino e ainda por cima comunista em espaços de poder!", escreveu a tuiteira @lemos_monique.

Durante a mobilização teve até espaço para brincar sobre a falta de credibilidade da grande imprensa. @luiza_bezerra escreveu: "Fantástico volta a carga contra o #PCdoB! Estão foda hein camaradas? #SouOrlandoSouBrasil"

Já @belasquem_ujs colocou em seu perfil a foto do ministro e escreveu: "A foto do meu perfil é de um homem sério, honesto, que luta pelo Brasil e pelo esporte brasileiro: @OrlandoSilva_Jr #SouOrlandoSouBrasil.

A estudante da PUCRS, @doraujs não escondeu sua indignação: "Se for preciso iremos para a rua, ergueremos nossas placas e gritaremos nos nossos megafones: #SouOrlandoSouBrasil.

De acordo com o diretor de Comunicação da UJS, Ismael Cardoso, a ideia é retomar o twitaço quando Orlando Silva for prestar depoimento em uma das comissões da Câmara ou do Senado, data que ainda não foi estabelecida.


Debate sobre AI-5 digital reune estudantes da PUCRS




A faculdade de comunicação da Pucrs, a Famecos, recebeu nesta segunda (10/10/11) o Debate sobre o AI-5 Digital, que trouxe à mesa a Deputada Manuela D’Ávila, o coordenador do Gabinete Digital do RS Fabrício Solagna e o professor especialista em Jornalismo Digital Marcelo Träsel. A atividade teve grande participação dos alunos da universidade, que lotaram o auditório.


Fabrício Solagna fez uma exposição explicando os problemas deste projeto, e apresentou também um vídeo sobre o #globalchange, movimento de luta organizado pela internet em muitos países. Explicou aos estudantes a dimensão do projeto do Sen. Azeredo, que se colocado em prática multaria e aplicaria sanções a pelo menos 900 mil pessoas no Brasil. Fabrício terminou sua fala com a seguinte frase: “Se o século XX foi marcado pela consolidação dos direitos do cidadão em sociedade o século XXI será o da consolidação da cidadania Digital”.


A Deputada Manuela, começou sua fala mostrando números do crescimento da informação digital no país. Defendeu que a informação deve ser democratizada a cada dia, levando a todos os brasileiros o acesso pleno. Falou da importância das redes sociais desde notícias até o movimento estudantil. Manuela deixou bem claro que o mundo virtual é o braço do crime e não o crime. Crimes como a pedofilia e o roubo já existiam, só que agora há novos meios de propagação, como a internet. Disse também que seguidamente conversa com a polícia sobre isso, e o que dizem a ela é que as polícias brasileiras não estão preparadas para esse tipo de ataque, e que não há um grande projeto de proteção às redes de internet brasileira. Afirmou ser contra a Lei do AI-5, pois limita, censura e inibe o único meio de liberdade de expressão usado por muitas pessoas.


O professor Marcelo Träsel deu sua opinião sobre o assunto, deixou claro ser contra o projeto e explicou como fala do mesmo para os alunos. Disse à frase que foi muito comentada no debate: tudo o que não é cooptado é perseguido. Fazendo alusão às empresas que vendem internet e são contra a democratização da mesma, como as lan houses e as internets Wi-Fi compartilhadas.


O debate prosseguiu abrindo perguntas e intervenções dos alunos, sendo todos devidamente respondidos. Manuela D’Ávila enfatizou sua trajetória iniciada no movimento estudantil na universidade baseado na seriedade e compromisso com os estudantes.


A atividade fez parte do processo de Conferências de Juventude e foi organizado pela UEE Livre e UNE.





De Porto Alegre, por Isadora Dias Vargas, estudante de direito PUCRS – bolsista do ProUni, diretora da UEE Livre RS e Túlio Casali, estudante de Ciências Sociais PUCRS, membro da direção municipal da UJS.

sábado, 15 de outubro de 2011

Deputada Manuela: A Copa das Confederações

O Rio Grande perdeu a Copa das Confederações por muitos motivos. O principal foi a não assinatura do contrato entre o Inter e a Andrade Gutierrez. Fiz e fizemos toda a pressão para entender o porquê da demora. E, claro, para que eles acelerassem. O fizemos pelo impacto gigantesco na economia do Estado e da cidade de Porto Alegre. Não pelo meu clube. Até porque, como torcedora, não vejo grandes avanços em receber a Copa e, sim, em aproveitar os incentivos para reformar estádio. Agora, como porto-alegrense, queria muito os 50 mil turistas que perdemos. Mais, queria a chance de poder consolidar nossa cidade como capital do Mercosul (tão falada e tão pouco projetada como tal).

Mas, dizer que perdemos a Copa por causa da pressão para o contrato ser assinado é no mínimo algo irracional. Oi? Quem tentou resolver vira culpado? A situação dada era: ou o Inter sedia os jogos, ou Porto Alegre perde a Copa.

Se fosse simples indicar a Arena e se o problema fosse eu ser colorada vocês não acham que o Prefeito (conselheiro do grêmio) já teria indicado?

Se houvesse essa possibilidade, todos teríamos feito, porque queremos a Copa em Porto Alegre, para Porto Alegre crescer.

Pensem: Quais eram as outras capitais? Quais interesses envolvidos na realização e não realização de obras? Como está a situação dos envolvidos?

Ou seja... Sejamos realistas: o Inter teve problemas, a CBF e a FIFA fizeram outra escolha. Olhem a floresta inteira e não apenas a árvore.

Nessa disputa, pelo que vejo, o que menos contou foi o futebol.


Por Manuela d'Ávila, deputada federal

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Luta pela meia-entrada nos jogos da Copa "ganha corpo"

Na última sexta-feira (7), a Fifa tornou público um documento no qual elencou nove pontos em que deseja ser soberana durante a Copa. A ideia é que as exigências virem lei. Os nove pontos do documento são controle de entrada e permanência nos estádios; ingressos; segurança; consumo e comercialização nos estádios; zona de restrição da Fifa; publicidade; proteção aos direitos comerciais da Fifa; nomes dos estádios; e realização de grandes eventos durante o Mundial.
As exigências da Fifa provocaram reação de vários parlamentares. Nesta segunda-feira (10) foi a vez do ex-atacante e atual deputado federal Romário (PSB-RJ) se manifestar sobre a situação, engrossando o coro de críticas contra a Fifa.
"A Fifa tem que respeitar a soberania das leis brasileiras e abrir mão de alguns milhões de reais de forma a garantir uma Copa do Mundo social, e não voltada apenas para os ricos, em 2014", afirmou.
E continuou: "Se não colocar a Fifa no seu determinado lugar, daqui a pouco a Fifa está mandando mais que a nossa presidente e a Copa vai ser do jeito que a Fifa quer e não como a gente tem que fazer", disse ainda Romário, que é vice-presidente da Comissão de Turismo e Desporto da Câmara, a jornalistas antes de participar de um debate na Assembleia Legislativa do Estado do Rio.
Após encontro da presidente Dilma Rousseff com autoridades da Fifa em Bruxelas, na semana passada, uma equipe da federação estará no Brasil nos próximos dias para um novo encontro em que serão examinadas as divergências.
Viés social
Romário afirmou que não se pode pensar num Mundial de 2014 como se o evento fosse ser realizado em um país de primeiro mundo, e cobrou da Fifa a realização de uma competição com um viés social.
"A conta feita pela Fifa é que com a lei da meia-entrada eles perderiam 180 milhões (de reais), ou deixariam de ganhar. Nós não temos que pagar isso. A Fifa poderia ganhar um pouco menos para que o brasileiro possa participar", disse.
"Tem que respeitar o estatuto do idoso, do torcedor e do estudante. A Fifa tem que entender que as coisas mudam e não são mais como eram na assinatura do protocolo (de candidatura do Brasil para a Copa). Agora é assim e a Fifa tem que entender", afirmou.
De Brasília
Com agências

Deputada Manuela: Meia-entrada e uma verdade inteira

A aprovação do Estatuto da Juventude na Câmara e, particularmente, do artigo que versa sobre meia-entrada tem gerado algumas críticas que, por estarem baseadas em meias verdades, geram uma percepção errada da lei e das suas consequências. Para esclarecer a questão da meia-entrada, é preciso tratar da verdade inteira sobre o projeto.

Em primeiro lugar, a lei estabelece meia-entrada tão somente para os jovens estudantes até 29 anos, e não para todos os jovens, como muitos editoriais de imprensa fazem parecer ser. Cerca de 88% dos jovens que frequentam a escola em algum nível pertencem às classes C, D e E.

Em segundo lugar, o projeto simplesmente regulamenta uma lei que já existe nos 11 Estados que são os maiores centros de consumo cultural do Brasil e, mais do que isso, sem limite de idade. Ou seja, esse direito já existe e a economia brasileira já o subsidia. O estatuto simplesmente regulamenta nacionalmente a lei, estabelecendo, inclusive, um limite de idade.

Na prática, a lei não implica nenhuma “conta a mais” para o consumidor, mas o inverso. A cultura é um direito básico e um bem que tem de ser acessível a todos, a eles também.

Esclarecido que não há “nenhuma conta extra a pagar”, o mais importante é o mérito do projeto. Os países mais avançados, não por acaso, são os que mantêm mais tempo os seus jovens na escola e nas universidades. Fazer isso no Brasil e praticar a educação integral significa não só manter o estudante dentro do espaço físico das escolas, mas, também, construir – num país ainda pobre – um conjunto de incentivos e facilitadores para que o estudante conclua todo o ciclo de estudos.

Por isso, existem a meia-passagem estudantil e as bolsas de Ensino Médio, de graduação e pós-graduação (vejam o exitoso programa Universidade para Todos – ProUni). Por isso, também, o Bolsa-Família é vinculado à permanência das crianças na escola.

O acesso à cultura – inclusive aos espetáculos de excelência que têm preços inacessíveis para quem estuda – é um desses incentivos. Ver ao vivo João Gilberto ou Fernanda Montenegro não pode ser um privilégio de elite. Eles são patrimônio da cultura brasileira e devem, por isso, ser acessíveis a todos.

Como garantimos isso? Através de subsídio do Estado (evitando que espetáculos financiados através de incentivo fiscal tenham preços inacessíveis) ou do sistema de cotas (estipulando um limite de meias-entradas nos espetáculos). Estas saídas estamos construindo para tirar a conta do consumidor direto de cultura!

Outro aspecto importante: o estatuto – que regulamenta inúmeros direitos importantes para a juventude – não é obra de uma única deputada. Foi aprovado pela unanimidade do Congresso, produzindo, inclusive, consensos entre a bancada evangélica e os defensores dos direitos homoafetivos.

Uma lei que nasce de um processo assim não pode ser caricaturizada como produto da pressão de “claques estudantis”. Pelo contrário, ela é exemplo de diálogo no melhor espírito republicano, sem envolver barganhas, cargos ou emendas. Tanto que o projeto foi consensual justamente por ter sido aquele com maior participação popular da história da Câmara.

Por Manuela d'Ávila

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Deputada Manuela fala sobre o Estatuto da Juventude

Qual Juventude? Que juventude?



É comum lermos formulações sobre os gargalos do desenvolvimento do Brasil. Não há estudo ou matéria jornalística que não elenque o tema da formação educacional e qualificação profissional dos jovens como problema a ser enfrentado para o Brasil crescer de maneira sustentável. É também comum vermos jovens estampados nas capas dos jornais em matérias sobre tráfico e consumo de drogas ou violência urbana. Adolescentes assassinos rendem semanas de campanha pela redução da maioridade penal. Mau desempenho brasileiro nas avaliações educacionais também. Mas, concretamente, que projeto temos para a juventude brasileira e o que a juventude quer para si?

Abaixo discorro sobre polêmicas envolvendo o recém aprovado Estatuto da Juventude. Fiquei surpresa com o impacto de sua aprovação na mídia. Mais ainda com o ataque a essa legislação que trata de enfrentar problemas tantas vezes denunciados pela própria mídia. Vou às questões.

-de onde surgiu esse relatório?

O projeto aprovado tramita a sete anos na Câmara. Foi objeto de duas comissões especiais. Ambas foram presididas pelo deputado Tucano Lobbe Neto e relatadas pelo deputado Reginaldo Lopes e depois por mim.

Esse relatório foi construído por mais de vinte deputados e contou com a MAIOR PARTICIPAÇÃO POPULAR DA HISTÓRIA (com base no portal edemocracia). Depois disso, o Plenário da câmara aprovou por unanimidade. Ou seja, todos os deputados concordaram.
Não existe o relatório da Manuela. Ele é da Câmara.

- Jovem até os 29?!?

Segundo a ONU são jovens aqueles com até 29 anos de idade. Como e por quê? Juventude é fase construída socialmente. E a principal característica é ser a etapa de preparação para a vida que levaremos por todo o período em que seremos adultos. Por isso, o recém aprovado Estatuto da juventude trabalha com três momentos: jovens adolescentes, jovens e jovens adultos. Não são todos iguais. Mas são etapas complementares preparatórias para a vida adulta.

Esse é o reconhecimento por parte do Estado de que existe sim uma fase preparatória, que essa fase é distinta. Como é distinta a vida adulta ou a terceira idade.

-quais direitos?

O Estatuto conta com mais de 40 artigos. Uma parte de direitos e outra de consolidação do sistema nacional de juventude (deixando de ser vontade de governos e passando a ser de Estado).

A primeira parte chamou atenção pela meia entrada. As demais foram solenemente ignoradas pela mídia.



Vejam só:

A meia entrada tomou essa proporção em função das negociações com a FIFA. Mas seria correto o congresso parar de fazer leis em função de 40 dias de evento? Não. Além disso, a parte é genérica, deixando claro que precisaremos regulamentar. Um debate inicial! Terá subsidio? Eu defendo que sim. Como será executado? Temos que discutir. Mas não é brincadeira. Basta dizer que a meia entrada pode voltar que os ataques são cruéis. Como se fosse um CRIME garantir a educação integral para a juventude. Mas não é dessa juventude que cobramos qualificação, formação, nível intelectual? Acaso sabemos que a maior parte não frequenta estabelecimentos culturais por falta de dinheiro?

Acho super justa a preocupação com elevação de preços para os demais. Por isso defendo subsidio. Mas não seria legal os jornalistas terem me perguntado?

A segunda polêmica girou em torno da meia passagem. Acaso não sabem que grande parte da evasão escolar é por causa do transporte? Acaso não sabem que a lei não garantia transporte para ensino médio e superior? Acaso não sabem que a medida que garantimos vagas em escolas técnicas e ensino superior (com ProUni, por exemplo) aumenta a problema desses jovens com transporte público? Acaso leram o texto? Não me parece.

Enquanto isso A aprovação do Estatuto, além do que representa para a juventude do País, representa um grande avanço e mostra a superação de um antigo entrave.

Falo do acordo inédito que construímos entre a bancada evangélica e a bancada que defende os direitos da comunidade LGBT no Congresso.

A aprovação do texto – elaborado com todas as bancadas e aprovado com consenso – permitiu que, pela primeira vez na história da Câmara, viabilizássemos um acordo entre as duas bancadas.

O concerto que conquistamos – com muito diálogo, interlocução, que representa e respeita o que defendem os dois grupos – vira uma página da nossa história. O resultado: superamos antigas barreiras e mantivemos no texto o combate ao preconceito e a inclusão da educação sexual nas escolas. Ou seja, garantimos constitucionalmente – também pela primeira vez – direitos para a comunidade LGBT.

Evangélicos e comunidade LGBT chegaram a um entendimento que nos conduz a um novo patamar em função de um objetivo maior e comum a todos: reconhecer a importância do Estado garantir direitos e políticas públicas para os jovens brasileiros.

Quem viu isso? Quem deu essa notícia? Não li.
Por isso gente, peço atenção ao que lêem. Enfrentar interesses poderosos não é fácil.
E, estranhamente, quando surge uma legislação que não trata aos jovens como bandidos ou marginais muitos caem em cima. Pensem. Porque será?
Que juventude querem? Eu quero aquela livre!

Por Manuela D’ Avila em seu blog Bola de Meia Bola de Gude