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quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

UNE recebe indenização para reconstruir sede incendiada em 1964

A União Nacional dos Estudantes (UNE) recebeu a segunda e última parcela da indenização, concedida pelo governo federal, por causa do incêndio que destruiu a sede da entidade, no Rio de Janeiro, em 1964, com a instalação da ditadura militar no país. Em 1980, o então presidente João Figueiredo mandou demolir o prédio. Os valores serão utilizados para a reconstrução da sede da entidade, uma bandeira histórica do movimento estudantil.




Incêndio na sede da UNE, em 1964, no Rio de Janeiro / foto: arquivo


No dia 19 de maio de 2010, o senador aprovou, por unanimidade, o projeto de reconhecimento da responsabilidade do Estado sobre a destruição da sede da UNE, e também da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), e a destinação dos recursos para sua reconstrução.
Instantes antes da aprovação, o relator do projeto, senador Marco Maciel, apresentou parecer e afirmou categoricamente: "esta matéria foi aprovada por unanimidade na Câmara dos Deputados e faço votos de que assim o seja também no Senado".

Augusto Chagas, então presidente da UNE naquela ocasião, comentou que a decisão era uma prova de que o Brasil havia mudado. "A posição unânime dos senadores, seguindo a já exposta pelos deputados, prova que a luta dos estudantes não foi em vão. Hoje o Brasil é outro, a democracia é uma realidade e jamais voltaremos ao passado sombrio de ditaduras".


Lula participa do lançamento da pedra fundamental da nova sede, em 2010/foto: divulgação UNE

Ontem, o governo Dilma Rousseff liberou o pagamento de R$ 14,6 milhões. Em dezembro de 2010, o então presidente Lula já tinha autorizado a liberação de R$ 30 milhões, de um total de R$ 44,6 mi.

Nova sede


Oscar Niemeyer se reúne com estudantes para mostrar projeto para nova sede/foto: divulgação UNE

A nova sede da UNE ganhou um projeto do arquiteto Oscar Niemeyer, que lançou no dia 20 de dezembro de 2010 a pedra fundamental do prédio, na praia do Flamengo, Rio de Janeiro. O ato contou com a presença de diversas lideranças, inclusive, do então presidente Lula. O novo edifício terá 13 andares e inclui salas de cinema, teatro e o museu Memória do Movimento Estudantil. O custo estimado são os R$ 44,6 milhões da indenização.


Fonte: vermelho.org.br

MEC disponibiliza mais de 100 mil vagas em universidades públicas

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Está disponível a partir desta segunda-feira (26) as 108 mil vagas que serão oferecidas por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), aos estudantes que participaram do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2011. Nele, eles podem saber onde estão as vagas disponíveis para o primeiro semestre de 2012.


Para o próximo ano, as vagas estão distribuídas em 3.327 cursos de 95 Instituições de Ensino Superior (IES) - públicas. São 42 universidades federais, 13 instituições estaduais e 39 institutos federais de educação profissional, além da Escola Nacional de Ciências Estatísticas, administrada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).

Grande parte delas se concentra no Nordeste e Sudeste, que oferecem 34,66% e 33,09% das vagas, respectivamente. Menos de 5% das vagas estão no Norte; 12,88%, no Centro-Oeste e 14,5%, no Sul.

Já os estados com maior número de instituições são Minas Gerais e Rio de Janeiro. São 15 unidades em cada um. Nenhuma instituição do Distrito Federal aderiu a esta edição do Sisu.

Como concorrer?

Os estudantes interessados em concorrer às vagas deverão acessar o Sisu a partir das 0h do dia 7 de janeiro de 2012 até o dia 12 do mesmo mês. No sistema, o candidato deve escolher duas opções de curso, indicando a sua prioridade. Diariamente, o sistema divulga a nota de corte preliminar de cada curso com base na nota do Enem dos candidatos que pleiteiam as vagas. Durante esse período, o participante pode alterar essas opções se achar que tem mais chances de ser aprovado em outro curso ou instituição.

O resultado da primeira chamada será divulgado no dia 15 de janeiro e a segunda no dia 26 do mesmo mês. Após as duas etapas, caso ainda haja vagas disponíveis, o sistema gera uma lista de espera que será disponibilizadas para as instituições de ensino preencherem as vagas remanescentes. O candidato interessado em participar dessa lista deverá pedir a inclusão entre 26 de janeiro e 1° de fevereiro.

A ferramenta foi criada pelo Ministério da Educação (MEC) em 2009 para unificar o processo de seleção de universidades públicas e permite ao estudante tentar entrar em diferentes instituições a partir da nota obtida no Enem.

Confira as vagas por instituição, curso e turno disponíveis no Sisu de 2012 aqui

Confira o cronograma do Sisu de 2012 aqui

Abra aqui a página do Sisu

Veja a oferta de vagas no Sisu por estado:

Acre– 240 vagas

Alagoas– 5.805 vagas

Amazonas– 2.722 vagas

Amapá– 160 vagas

Bahia– 5.298 vagas

Ceará– 6.158 vagas

Espírito Santo– 850 vagas

Goiás – 1.561 vagas

Maranhão– 3.238 vagas

Minas Gerais– 11.873 vagas

Mato Grosso do Sul– 6.815 vagas

Mato Grosso– 5.609 vagas

Pará– 995 vagas

Paraíba– 3.699 vagas

Pernambuco– 4.564 vagas

Piauí – 7.049 vagas

Paraná– 4.399 vagas

Rio de Janeiro– 14.137 vagas

Rio Grande do Norte– 1.687 vagas

Rondônia– 16 vagas

Roraima– 419 vagas

Rio Grande do Sul – 1.070 vagas

Santa Catarina– 650 vagas

Sergipe – 145 vagas

São Paulo – 9.064 vagas

Tocantins– 701 vagas

Fonte: Vermelho com Agência Brasil

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Presidente da UJS NH concorre a personalidade do ano

O presidente da União da Juventude Socialista de Novo Hamburgo e diretor de PPJ da direção estadual da UJS, Roger Corrêa, foi indicado pelo portal novohamburgo.org para concorrer a personalidade do ano de 2011. Na lista, Roger está ao lado de deputados, presidentes de ONGs, escritores e secretários municipais.






Para votar é só clicar aqui . A lista está em ordem alfabética e cada pessoa pode votar quantas vezes quiser.


Na coordenadoria de políticas públicas para a juventude de Novo Hamburgo, Roger esteve a frente da criação do Conselho Municipal de Juventude e da organização da III Conferência Municipal. Além disso, Roger é presidente do Fórum Estadual de Gestores Municipais de Juventude e é integrante do Comitê Municipal e Estadual do PCdoB.

UJS Gaúcha é a maior bancada do 39º CONUBES



Juventude, rebeldia, mudanças na educação do Brasil foram os ingredientes deste 39° Congresso da União Brasileira de Estudantes Secundaristas, que aconteceu entre os dias 30 de novembro e 4 de dezembro.

O RS fez parte desta construção levando para o Congresso a galera mais ousada, combativa e criativa deste estado.

Construímos o maior e mais irreverente Movimento rumo ao Congresso, o Movimento Tenho Algo a Dizer!

Foram muitas salas de aula, muitas mobilizações, muita rebeldia e muitos sonhos para elegermos a maior bancada do Brasil. De leste a oeste, de norte a sul, nossa luta por uma Nova Escola reflete a demanda de cada estudante que representamos neste Conubes.

Temos Algo A Dizer por que lutamos para mudar radicalmente a escola brasileira, porque defendemos 3 milhões de novas vagas no Ensino Técnico Público, porque temos disposição de transformar a educação deste país, porque não nos deixamos abater por gritos ou cadeiras, porque acreditamos na rebeldia e nos sonhos desta juventude.

Quem foi que disse que isso é coisa de criança?

Parabéns a tod@s aguerrid@s militantes que participaram da construção deste glorioso CONUBES.

Sou da UBES vou mostrar como fazer; Vem pra luta quem Tem Algo A Dizer.


Por Ana Carolini, Coord. Coletivo Secundarista UJS RS, membro direção executiva estadual da UJS; e Eriane Pacheco, Coord. Coletivo Universitário UJS POA, membro direção estadual da UJS

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Manuela: Qual a diferença entre 2010 e 2012?

O ano de 2011 vai chegando ao fim. Deixará para o próximo algumas reflexões sobre o processo político em nossa capital e em nosso Estado.

Na política, esse é um ano prensado entre outros dois: 2010 (ano em que uma frente política de unidade da esquerda, com discurso amplo venceu as eleições para Estado) e 2012 (ano em que essa frente será testada em sua capacidade de manter-se unida).
Eleições são espaço de apresentação de projeto, programa e posicionamento político.

O que justifica a existência de uma candidatura de oposição é o projeto, o posicionamento, a visão de que a administração tem limites. Ou seja, é uma visão crítica. Alguns fazem e recebem críticas como se fossem "intocáveis".

As críticas - quando de natureza política, e não pessoais - justificam os diferentes projetos. Se não por isso, qual a razão da existência de uma candidatura? "Protagonismo" do partido e/ou pragmatismo.

Se o projeto político é consistente, ele deve ser maior que esses dois aspectos.
Em 2008, apesar de termos o mesmo diagnóstico sobre a administração Fogaça/Fortunati, não conseguimos unificar nosso posicionamento político, nem o projeto para a cidade.

Já em 2010, a história foi diferente: PCdoB e PSB retiraram uma candidatura viável ao governo do RS, por achar que poderíamos construir um novo ciclo para o Estado com a candidatura de Tarso Genro.

Nossos partidos não tiveram, é evidente, o mesmo protagonismo do PT. Mas vencemos a eleição, pois superamos tudo o que julgávamos MENOR do que a necessidade de retomar o desenvolvimento do Estado, aproveitando o bom momento do Brasil.

O que mudou entre 2010 e 2012? Essa é a questão a ser respondida pelos partidos que elegeram Tarso.

O projeto? Seguimos acreditando na unidade da esquerda, ampliando para todos que se identifiquem com um programa que supera limites da atual administração? O programa ou posicionamento político?

Não temos unidade na avaliação dos limites da atual gestão? Não temos clareza que, independente do partido do atual prefeito, há um projeto, em curso em Porto Alegre, conflitante com o nosso?

Se as premissas são essas, o que nos distancia são as menores questões. Ou não?


Por Manuela D'Ávila em seu blog

Rafael Beck é o novo presidente da UENH


Cerca de 300 estudantes participaram do 18° Congresso da União dos Estudantes de Novo Hamburgo (UENH), realizado quarta-feira passada (30/11) no Espaço Cultural Albano Hartz. Os estudantes debateram a reforma do Ensino Médio proposta pelo governo do Rio Grande do Sul e elegeram a chapa "Tenho Algo a Dizer" para dirigir a entidade no ano de 2012, tendo a frente o estudante do Curso Técnico Tradutor e Interprete, Rafael Beck.


Rafael terá a missão de dirigir uma das maiores entidades estudantis gaúchas em um ano de grandes desafios, entre eles o debate a respeito das escolas politécnicas, apresentado pelo Governo do estado. Para Rafael, o momento precisa ser de muito diálogo "queremos participar e ajudar construir nossa nova escola, mas não podemos negar o grande avanço que a proposta representa", afirma. Além disso, a nova gestão já esteve a frente da mobilização do 39° Congresso da UBES e levará uma grande bancada ao movimento #OcupeBrasília que reivindica 10% do PIB para a educação e a aprovação do Estatuto da Juventude.

Conheça o novo presidente da UENH

Rafa, como é chamado, começou a militar há pouco tempo, em 2010, quando ainda atuava na Escola Wolfram Metzler e foi eleito 1° secretário da UENH. Mais tarde mudou para o Colégio Vila Becker, onde estuda a então presidenta da entidade, Laura Sicheski, ingressou no Grêmio Estudantil e esteve à frente de grandes mobilizações contra a falta de professores.

É usuário ativo das redes sociais e mantém uma conta no twitter que utiliza para dialogar com os estudantes. Ouve bastante reggae, mas tem preferência pelo samba-rap de Marcelo D2. Seu envolvimento político fez com que ingressasse na direção executiva da UJS de Novo Hamburgo e no Comitê Municipal do PCdoB.

O estudante de 18 anos estará ao lado de outros nomes importantes para a cidade e o país que também estiveram na presidência da entidade, como Carla Santos, que presidiu a UENH no final da década de 1990 e foi eleita presidente da UBES. O chefe de gabinete da Deputada Federal Manuela d'Ávila, Ivandro Morbach e a estudante Ana Lúcia Velho, atual vice-presidente sul da UNE são outros nomes que também passaram pela presidência da UENH.

Leia a carta aprovada pelos estudantes no 18° Congresso da UENH

TEMOS ALGO A DIZER SOBRE A EDUCAÇÃO

Somos milhares de estudantes de diferentes escolas e de toda a cidade. Carregamos em nosso peito uma certeza: as reais transformações do Brasil começam pela educação! O Brasil tem mudado, descobrimos uma nova riqueza natural, que é o Pré-Sal, sediaremos a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016. Tem gente pobre entrando na universidade através do ProUni, que já levou quase um milhão de jovens de baixa renda às Instituições de Ensino Superior, e houve ainda a expansão da rede de universidades federais. Além disso, têm crescido as oportunidades de emprego, mas há uma coisa que não está combinando com este novo Brasil: A ESCOLA.

Acreditamos que a escola não mudou e que falta muito para alcançarmos um ensino de qualidade e que tenha a ver com a realidade da juventude brasileira. O primeiro passo para mudar a escola brasileira é aumentar os investimentos! Países muito mais pobres do que o nosso, como a Bolívia, investem 6,4% do PIB (Produto Interno Bruto) em educação, e o Brasil investe apenas 4,7%. Acreditamos que para alcançar de forma plena a qualidade que desejamos para a escola é fundamental o investimento de 10% do PIB para a educação e para isso acontecer, entendemos que o caminho seja a redução de juros e o investimento de 50% do Fundo Social do Pré-Sal para a educação.

Outro aspecto importante é a atual falta de identidade do Ensino Médio, levando em conta que ele não tem servido para garantir o acesso à universidade (considerando o fenômeno dos cursinhos pré-vestibulares), não serve para preparar ao mercado de trabalho e não serve, também, para acúmulo de conhecimento necessário à formação de cidadãos. Para a UENH, essa debilidade do ensino médio é consequencia da ausência de qualidade da escola pública de nosso país, acentuada em nosso estado.

Por isso, queremos um novo Ensino Médio, em que as escolas possuam infraestrutura arrojada e que em todas existam quadras, laboratórios, bibliotecas, lousas digitais e um computador por aluno. Queremos também a valorização dos professores, que tenham acesso à formação continuada e aumento em suas remunerações, respeitando imediatamente o Piso Nacional da categoria.

Para este novo Ensino Médio que queremos construir, sabemos que precisaremos mudar o currículo. Queremos novos conteúdos que preparem o jovem para o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, para a formação cidadã e para o mundo do trabalho com o desenvolvimento de novas tecnologias. Para tanto, consideramos que o ideal seja um currículo nacional comum, mas com características regionais: diversificado e em parte eletivo, portanto com flexibilização curricular.

Consideramos que para o Ensino Médio corresponder às expectativas dos brasileiros, ele deverá estar sintonizado com o trabalho. Acreditamos que no currículo obrigatório deva ter uma disciplina teórica de iniciação ao mundo do trabalho e uma disciplina prática, que ensine alguns ofícios, o que não concorreria com o ensino técnico profissionalizante. Além disso, propomos a inclusão de novos conteúdos, como cultura, desporto, artes, integração social e novas tecnologias. Para isso, os Grêmios Estudantis precisam participar da elaboração dos planos políticos pedagógicos de cada escola e propomos a instituição de congressos escolares para discutir a flexibilização curricular.

Queremos estudar, mas também queremos trabalhar desde cedo! A escola precisa dar resposta a este anseio da juventude e esta necessidade do crescimento de nosso país. Assim, entendemos que continuar aumentando os investimentos no ensino técnico profissionalizante faz parte da mudança de qualidade que o Ensino Médio precisa. Por isso, defendemos a abertura de milhares de novas vagas para o ensino técnico, valorização e mais investimentos para a Fundação Liberato, hoje a maior escola do estado, ensino técnico na Escola Alberto Pasqualini e criação de restaurantes estudantis em toda a rede de educação profissional. Nos preocupamos também, com o fato de que, no Rio Grande do Sul, quase a totalidade do ensino técnico público seja de cursos de contabilidade. Queremos que os cursos técnicos respeitem a realidade dos municípios e respeito àqueles já existentes, como o Curso Normal e Tradutor e Interprete, ambos do Colégio 25 de Julho.

E é por tudo isso, que vemos na iniciativa da Secretaria Estadual de Educação de propor uma reforma no Ensino Médio gaúcho, uma ponta de esperança para reverter a herança maldita de nossa educação, mas exigimos mais diálogo e respeito aos diferentes posicionamentos, assim como queremos que os professores estejam abertos ao debate. Queremos mudar a realidade da escola brasileira, mas isso só acontecerá com a participação dos pais, professores, intelectuais, trabalhadores e de todos os estudantes, pois só assim mudaremos a educação básica em nosso país. Desejamos que isso sirva para virar a página da intolerância e que coloque mais racionalidade em todos os debates de interesse público em nosso Rio Grande.

Sabemos também que qualidade para poucos é segregação. Por isso queremos a criação de políticas que auxiliem os estudantes de baixa renda a permanecer nos bancos escolares. A criação de um plano municipal de transporte estudantil com passagem integrada, meio-passe e passe livre para estudantes carentes é imperativa! Outra questão importante é a urgência na aprovação do Estatuto da Juventude, que garante a meia-entrada e o meio-passe, pois a mobilidade urbana e o acesso à cultura são partes integrantes no que diz respeito à nossa educação.

Queremos uma política de combate ao preconceito em todos os níveis dentro de nossas escolas, fortalecendo-as como espaço de construção do cidadão e não como um lugar que inspira o medo. É evidente que uma escola de qualidade e democrática não permite nenhum tipo de violência e discriminação. A escola que queremos construir tem espaço para a diversidade da juventude. Somos totalmente contra a homofobia, o machismo e o racismo e acreditamos que a escola precisa ser munida de mecanismos que combatam todas as formas de preconceito.

E é para construir essa nova escola, que hastearemos bem alto nossas bandeiras, apresentaremos nosso projeto para toda a cidade e convocamos uma grande jornada de lutas, que invada e ocupe todas as salas de aula, escolas e ruas de Novo Hamburgo. O movimento estudantil em nosso município está vivo e representa os sonhos dos jovens hamburguenses.



Juventude da CTB aposta na irreverência

O Coletivo da Juventude da CTB gaúcha reuniu-se na última segunda-feira (05/12) para debater sua participação no Fórum Social Temático de 2012, que terá como tema a "Crise Capitalista, Justiça Social e Ambiental". O evento acontecerá do dia 24 a 29 de janeiro de 2012 e será sediado por Porto Alegre e cidades da região Metropolitana – Gravataí, Canoas, São Leopoldo, e Novo Hamburgo.

A CTB Jovem irá promover atividades no Acampamento Intercontinental da Juventude, que será localizado no Parque Harmonia em Porto Alegre. Dentre as atividades previstas está a oficina sobre Juventude e Crise do capitalismo mundial e a culturata com o lançamento do samba-enredo do Bloco da CTB Jovem.

Crise do capitalismo no centro do debate

Para o coordenador de jovens trabalhadores da CTB gaúcha Vítor Espinoza, o tema do Fórum não poderia ser mais apropriado do que a crise capitalista. "Vivemos a mais grave crise do capitalismo dos últimos 80 anos. Precisamos discutir com a juventude o período de falência da chamada globalização neoliberal, bem como a apresentação de uma alternativa a este modelo, que na nossa opinião é um projeto de desenvolvimento nacional com valorização do trabalho e da juventude", afirma. Para ele, está na essência do Fórum a apresentação de modelos alternativos ao estabelecido. "O neoliberalismo está ruindo, mas não cairá sozinho. Cabe ao Fórum ser mais um momento de construção de alternativas para um outro mundo possível para além dessa ordem mundial que agride os trabalhadores e a juventude".

Culturata e samba da juventude e dos trabalhadores

A CTB Jovem também vai cair no samba em plena Harmonia. O Acampamento Intercontinental será palco da culturata de lançamento do samba enredo do Bloco da Juventude da CTB, que está sendo criado pela Escola de Samba Cruzeiro do Sul de Novo Hamburgo. A ideia foi do dirigente do SEEACOM Fábio Flores, que é um dos compositores da escola. "Pretendemos cantar outros sambas de luta do povo e da Juventude, como o samba enredo da Imperatriz Dona Leopoldina sobre a União Nacional dos Estudantes e o samba-enredo da UJS. Vamos fazer o FST cair no samba abrindo o carnaval 2012", anuncia Fábio. A atividade acontecerá antes do carnaval de Porto Alegre, que será nos dias 17 e 18 de fevereiro, e antes dos carnavais da região metropolitana de PoA, que ocorrem em sua maioria no mês de março.

As reuniões do Fórum Social Temático estão acontecendo todas as quintas-feiras às 16h na Assembléia Legislativa.

De Porto Alegre, por Igor Corrêa Pereira