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sábado, 21 de dezembro de 2013

Chapa "Para Mudar" toma posse no DCE UCS


A chapa "Para Mudar" tomou posse no Diretório Central dos Estudantes da Universidade de Caxias do Sul (DCE UCS), na última quinta-feria, 19, na sede da entidade. Contando com a presença de diversas autoridades, estudantes da universidade e integrantes das três chapas que concorreram as eleições, a cerimônia marcou aquela que deve ser uma das principais marcas da gestão: a pluralidade.

Segundo a coordenadora eleita, Andressa Marques que é também presidenta da UJS de Caxias do Sul, a direção eleita já começa a planejar o ano, conhecendo experiências de outros DCEs e da rede do movimento estudantil.

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Encontro de jovens feministas da UJS é realizado em Porto Alegre


No último sábado, 7, em Porto Alegre, aconteceu o I Encontro de Jovens Feministas da União da Juventude Socialista do Rio Grande do Sul, em parceria com a União Brasileira de Mulheres. A atividade reuniu cerca de 60 jovens para debater a construção de uma política emancipacionista que combata o machismo presente na sociedade.

A cerimônia de abertura contou com a presença da educadora e ex-senadora Emília Fernandes e da vereadora de Porto Alegre, Jussara Cony (PCdoB), além de representantes de movimentos e entidades. Para Emília, o machismo não é algo natural, ele é ensinado para as crianças: "O machismo é perpetuado através da sociedade, das famílias, das escolas e universidades, combatê-lo é fundamental para a construção de uma nova sociedade", afirmou.

O Encontro também debateu a necessidade de fortalecer a luta feminista dentro da UJS, cada vez mais oportunizando a participação de mulheres nos espaços de poder.

Uma grande bancada de jovens, mulheres e homens, participarão do I Encontro Nacional de Jovens Feministas da UJS, que acontecerá entre os dias 13 e 15 de dezembro, em Brasília.

Confira as resoluções do I Encontro de Jovens Feministas da UJS, clicando aqui

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Chapa de oposição vence eleições do DCE da Universidade de Caxias do Sul

Estudantes comemoram a vitória na eleição do DCE/UCS

Finalizada na última quinta-feira, a eleição do Diretório Central dos Estudantes da Universidade de Caxias do Sul deu a vitória à chapa de oposição "Para Mudar", composta por centenas de estudantes de diversos cursos da maior universidade do Rio Grande do Sul. Com 1241 votos,  a militante da União da Juventude Socialista, Andressa Marques, foi eleita coordenadora geral do DCE.

Entre as principais tarefas da chapa eleita, estará a construção da Casa do Estudante: "há anos o movimento estudantil tem levantado essa pauta dentro da universidade, mas sem sucesso", afirma Andressa. "O nosso objetivo é acender essa discussão fortemente", conclui.

Para a diretora de comunicação da União Nacional dos Estudantes, Ana Lúcia Velho, o pleito mostrou a vitalidade do movimento estudantil: "a chapa eleita demonstrou que trabalho, base real, diálogo com os estudantes e projetos para a universidade guiam à vitória", afirma.

Além da chapa eleita, outras duas disputaram a eleição: "Todas as Cores" e "União e Movimento" conquistaram 992 e 1215 votos, respectivamente.

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Movimento Bloco na Rua lança Lucas Castioni candidato a presidente do DCE Feevale

Lucas é estudante de Relações Públicas e militante da UJS
Plenária do movimento Bloco na Rua realizada no último sábado, 26, lançou o estudante de Relações Públicas, Lucas Castioni candidato a presidente do Diretório Central dos Estudantes da Universidade Feevale. A chapa ainda é composta por mais de 200 integrantes de diferentes cursos. A eleição acontecerá nos dias 12, 13 e 14 de novembro.

Caso eleito, Lucas terá a tarefa de administrar o Centro Universitário de Cultura e Arte do DCE Feevale, recentemente reconhecido como Ponto de Cultura pela Secretaria de Cultura do Rio Grande do Sul. Segundo o candidato, o desafio é fortalecer ainda mais a ação do DCE: "Iremos fazer com que o DCE permaneça sendo referência no meio cultural e dialogue diretamente com os estudantes", afirmou.

Entre as principais reivindicações da chapa está a contrariedade à imposição de cursar no mínimo 8 créditos por semestre e a construção de um plano de assistência estudantil.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Manuela condena proibição da livre manifestação popular em campanhas eleitorais

Lúcio Bernardo Jr/Ag.Câmara
Ao defender o voto contrário ao artigo que proíbe propaganda em campanhas eleitorais, a líder do PCdoB na Câmara, deputada Manuela D’Ávila (RS), afirmou tratar-se de um retrocesso o impedimento de veiculação de propaganda eleitoral por meio de faixas, placas, cartazes, bandeiras, pinturas e inscrições nas casas das pessoas.

Manuela D’Ávila ressaltou que a decisão proíbe a população de se manifestar livremente nas suas residências, no seu espaço privado, durante o processo eleitoral, e adiantou que o PCdoB entrará com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin), caso esse item seja sancionado, por considerar a decisão claramente inconstitucional.
Ela lembrou que, mesmo numa minirreforma eleitoral, a Casa teve a oportunidade de transformar a política brasileira, como limitar o gasto nas campanhas eleitorais, mas decidiu “por não enfrentar minimamente temas estruturantes da política do nosso país”.
“Agora, nesta noite, faremos uma votação que é surreal. A população brasileira precisa saber que, ao votarmos este parágrafo do artigo 37, estará proibida literalmente a veiculação de propaganda eleitoral, a partir de faixas, placas, cartazes, bandeiras, pinturas e inscrições nas casas das pessoas. Ou seja, eu estarei proibida de colocar uma bandeira do meu próprio partido e da minha candidatura na minha casa durante o período eleitoral”, ressaltou.
Para Manuela D’Ávila, a Câmara optou por retroceder a um período absolutamente autoritário do país. “Estaremos proibindo as pessoas de fazerem aquilo que fizeram durante as grandes manifestações deste ano”, disse ela, referindo-se às manifestações populares iniciadas em junho.
Ela lembrou que a livre manifestação do pensar, durante o período eleitoral, na casa das pessoas, da janela para fora, estará proibida. “E digo mais: há pequenas cidades no nosso país, há cidades em que os candidatos não são aqueles da capital, como sou eu, que tem o uso beneficiado da televisão, no cotidiano dos programas eleitorais, e que as campanhas são feitas de porta em porta, com as bandeiras dos partidos fixadas da porta para fora, no jardim das casas. Ou será que isso só existe no interior do meu estado Rio Grande do Sul, em que as bandeiras dos partidos —dos partidos tradicionais, vejam só, não apenas do meu PCdoB, dos partidos mais consolidados do nosso país — são fixadas para identificar as candidaturas dos prefeitos, um sistema que nós defendemos; mais partidos, menos pessoas, isso será proibido no processo eleitoral".
A líder lembrou que o texto, finalmente aprovado na noite desta terça-feira (22), não especifica que tipos de cartazes são proibidos. ”Não estamos falando dos grandes e milionários cartazes que alguns usam e que imitam os outdoors que foram proibidos por esta Casa. Estamos falando de cartazes que serão interpretados pelas justiças eleitorais e que podem ser os cartazes, sim, de cartolina, dizendo: Eu voto no fulano de tal, número tal”, observou.


Para Manuela D’Ávila, essa proibição beneficiará as campanhas midiáticas, em que “o candidato aparece da cor que quer, com a cara que quer, com o discurso que quer, de uma hora para outra, na televisão”.

A seu ver, proliferarão os cabos eleitorais “sem compromisso com nada, que são contratados aos milhares no período eleitoral”.
“Não temos o direito de calar a população brasileira dentro das suas casas, nunca,  e nem no período eleitoral”, concluiu.
Assessoria de Comunicação
Liderança do PCdoB/CD
Angela Romito

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Nota de repúdio contra o machismo no movimento social



A União da Juventude Socialista (UJS) do Rio Grande do Sul repudia todas as formas de machismo presentes na sociedade, mais ainda quando isto se vê refletido no seio dos movimentos sociais. Na tarde de hoje, 14, líderes de entidades gaúchas foram vítimas de agressões machistas durante plenária do Fórum de Entidades da Juventude (FEJU-RS).


Em nosso país, poucos são os espaços de poder ocupados por mulheres, e muitas são vítimas de violência em seu cotidiano. Para mudar essa realidade, a UJS considera fundamental combater qualquer tipo de machismo em todos os espaços, inclusive dentro das organizações que lutam pela transformação social. A violência vista nas ruas e dentro dos lares precisa ser rechaçada em nossas entidades e organizações.

Por mais mulheres nos espaços de poder, contra o machismo!

Porto Alegre, 14 de outubro de 2013
União da Juventude Socialista do Rio Grande do Sul

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

João Alexandre é eleito presidente do Conselho de Juventude de Novo Hamburgo

João milita na UJS desde os 17 anos

Em plenária do Conselho Municipal de Juventude de Novo Hamburgo, realizada na última terça-feira, 8, os conselheiros elegeram o estudante do Colégio Estadual 25 de Julho, João Alexandre da Rosa, 19 anos, para a presidência do órgão. Na disputa havia três candidaturas.

João assume a tarefa até então desempenhada por Tiago Morbach, que recentemente assumiu a vice-presidência da UJS no Rio Grande do Sul. Segundo João, sua eleição representa o histórico de lutas da juventude da cidade: "O Conselho assume papel central na fiscalização das políticas de juventude, por isso garantiremos a aplicação do Estatuto da Juventude", afirmou.

João Alexandre é militante da UJS desde 2011, ano em que foi estudante do Projeto de Proteção dos Jovens em Território Vulnerável (Protejo). Além disso, foi presidente do Grêmio Estudantil Machado de Assis e hoje acumula a tarefa de presidir a União dos Estudantes de Novo Hamburgo, entidade com 65 anos de história. Em sua trajetória destaca-se a defesa do acesso à educação e o combate ao extermínio da juventude de periferia.

A posse acontecerá no dia 25 de outubro, com a presença da vice-presidenta do Conselho Nacional de Juventude, Ângela Guimarães.

DCE UPF mobiliza contra o reajuste da mensalidade


O Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Universidade de Passo Fundo (UPF) já estava há um mês realizando assembleias referentes à campanha “Mais qualidade, menos mensalidade” em todas as unidades. Junto com Diretórios Acadêmicos (DAs), o DCE mobilizou os estudantes em um grande protesto contra o aumento da mensalidade na véspera da votação da proposta de aumento em 8,5%, realizada na última terça-feira (8/10). Infelizmente o aumento foi aprovado e ainda assim o DCE aguarda a análise do reitor, principalmente para saber onde esse dinheiro será investido para as melhorias na universidade.
“Somente os dois representantes do DCE votaram contra o aumento da mensalidade. O representante da Prefeitura se absteve e os demais votaram a favor. A reitoria elencou as reivindicações e me falaram que em 30 dias darão retorno quanto ao que eles conseguirão atender ou não”, contou o presidente do DCE, Matheus Freitas.
As assembleias foram realizadas com o objetivo de reunir as principais demandas e reivindicações dos estudantes e resultaram em um documento que foi entregue ao reitor José Carlos Carles de Souza na reunião do dia 03/10. No encontro, também estiveram presentes o vice-reitor Administrativo Agenor Dias de Meira Junior e o executivo Administrativo-Financeiro José Luis Freitas.
Em entrevista à Agência de Comunicação da UPF, o reitor esclareceu que todos os pedidos serão analisados para que os possíveis encaminhamentos sejam dados, visando atender às necessidades dos acadêmicos.
O Protesto
Sabendo que a proposta de aumento em 8,5% seria votada no dia 08/10, os estudantes da UPF se uniram em um ato realizado na última segunda-feira (7/10) com o objetivo de barrar o aumento. A mobilização foi concentrada em frente à sede do DCE e teve como sequência o bloqueio da rua principal da universidade. Em seguida, todos os alunos se dirigiram à Central de Atendimento ao Aluno onde o documento, formulado através das assembleias, foi protocolado. A União Nacional dos Estudantes (UNE) e a União Estadual dos Estudantes Livre (UEE-Livre) estavam representadas por Ana Carolini, Coordenadora Geral da UEE-Livre. “Os estudantes tem o direito de saber no que está sendo investido o dinheiro que pagam todo mês. A abertura das planilhas é o mínimo que exigimos. A educação não pode ser tratada como um produto”, contestou Ana. O ato teve seu fim marcado pela presença da bateria da escola de samba Imperatriz Da Zona Norte – Cruz Alta.
Fonte: UNE

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Cine-UJS - Capitalismo: uma história de amor

Dando continuidade ao Cine-UJS: Cinema e Socialismo, que se iniciou no último dia 20 com o documentário "Ou ficar a pátria livre ou morrer pelo Brasil" (confira aqui), o filme escolhido para esta semana pela secretaria de formação da UJS Gaúcha é "Capitalismo: Uma história de amor", de Michael Moore, conhecido mundialmente por suas críticas ao sistema e modo de vida norte americano. Bom filme e bom debate:

CAPITALISMO: UMA HISTÓRIA DE AMOR
O filme concentra na crise global do capital financeiro de 2008. Michael Moore sem titubear, aborda o impacto que as corporações e os bancos tem na vida das famílias norte-americanas e de como o capital se coloca acima dos direitos básicos dos cidadãos. Com maestria, o documentário faz um paralelo entre o sonho americano e a realidade da família em tempos de crise e tenta achar respostas para a pergunta: qual é o preço que paga os Estados Unidos por seu amor ao capitalismo?

Direção: Michael Moore
Ano: 2009

  

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Em nota, UJS repudia perseguição política

A União da Juventude Socialista vem a público manifestar sua indignação frente ao ataque à democracia e a liberdade de expressão cometida pela Brigada Militar, em Porto Alegre, hoje pela manhã, ao invadir a residência do diretor da UNE, Lucas Maróstica.

A democracia brasileira foi conquistada pelas mãos de milhares de jovens que lutaram incessantemente pelo direito à liberdade de expressão, muitos foram torturados, presos e mortos no combate à repressão.

Recentemente nos protestos que marcaram o país, nos deparamos com grande violência policial contra a juventude em diversas cidades, desrespeitando o direito à manifestação e vitimando milhares de jovens que participaram das maiores mobilizações populares dos últimos 20 anos.

Diante disso e dos números alarmantes de vítimas da truculência, sobretudo no que se refere a juventude negra, ganha força no seio da sociedade a reivindicação pela desmilitarização da polícia no Brasil, ainda baseada nas práticas e concepções autoritárias.

Repudiamos veementemente a perseguição sofrida por integrantes do movimento social. Não podemos permitir que práticas como esta passem despercebidas. Cobramos explicações por parte da Brigada Militar e reafirmamos a luta pela desmilitarização da polícia.


Porto Alegre, 1º de outubro de 2013
União da Juventude Socialista - UJS

Manu: Em defesa de uma internet livre


Em artigo publicado hoje (1) na Zero Hora, a líder do PCdoB na Câmara, Manuela d'Ávila, defende o Marco Civil da Internet como possibilidade de assegurar liberdades civis, privacidade, neutralidade e preservação de direitos constitucionais.

Confira o artigo na íntegra:

A liberdade de expressão, a privacidade dos cidadãos e o respeito aos direitos humanos são valores que devem estar presentes na internet. Como defendeu a presidenta Dilma Rousseff, na abertura da 68ª Assembleia Geral das Nações Unidas, sem esses princípios não há efetiva democracia. Para garantir isso, é o momento de fazer uma regulação responsável para que a rede permaneça livre, democrática e segura. Diante da ameaça permanente de espionagem e de vigilância de dados dos usuários por empresas, a proposta de garantia de neutralidade de rede volta ao centro do debate sobre o Marco Civil da Internet.


Nesse sentido, o Marco Civil da Internet (Projeto de Lei 2.126/2011), em tramitação na Câmara dos Deputados, será estratégico para assegurar as liberdades civis e seus princípios na rede: privacidade, neutralidade e a preservação de direitos constitucionais. O projeto propõe uma espécie de constituição da web, definindo direitos e deveres para usuários e empresas. Se aprovada, a legislação brasileira será uma das mais avançadas no mundo. A proposta também trata de temas como a retenção de dados, a função social da rede e a responsabilidade civil de usuários e de provedores. Tais garantias são essenciais, tendo em vista o constante crescimento no número de internautas, que aumentou 143,8% entre 2005 e 2011 (Pnad 2011).

A questão central deve ser a defesa da neutralidade da rede, considerando inaceitáveis a discriminação e o cerceamento da maneira como a internet funciona, seja por motivos políticos, comerciais ou religiosos. Esse princípio remete às origens da internet, pelo qual todos os pacotes de dados são iguais, independentemente do tipo de informações. Ele reafirma que a internet não é uma rede privada e que práticas de discriminação de tráfego não podem ser adotadas. O projeto do Marco Civil deve garantir a liberdade de expressão e comunicação, inviabilizando que controladores das redes que dão suporte ao serviço possam controlar os fluxos de dados conforme sua origem ou sua natureza.

A Holanda e o Chile foram pioneiros e já possuem legislações específicas sobre o princípio da neutralidade da rede. Sendo assim, o Brasil deve aprovar o Marco Civil da Internet para garantir o tratamento isonômico dos usuários, e uma Internet aberta e livre para expressão, troca, criação e inovação, assegurando o direito de todos se manifestarem e usarem a rede como quiserem, desde que respeitada a legislação do país.




domingo, 29 de setembro de 2013

UJS de Caxias elege nova direção


A União da Juventude Socialista de Caxias do Sul realizou no último sábado (28) a sua plenária municipal, que debateu a mobilização para o Congresso da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) e a tese municipal do movimento #VemPraRua. Além disso, a estudante de Serviço Social da Universidade de Caxias do Sul, Andressa Marques, foi eleita presidenta da UJS na cidade.

A ocasião contou com a presença do vice-presidente da UJS Gaúcha, Tiago Morbach, da coordenadora geral da UEE Livre - RS, Ana Carolini e do vereador caxiense, Rafael Bueno. A nova direção da UJS de Caxias do Sul também contará com Alexandre Severo, Cláudio Libardi, Bruna Bolson, Sharon Vieira e Paulo Inda.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Movimento Vem Pra Rua defende Passe Livre em Novo Hamburgo


O movimento #VemPraRua organizou em Novo Hamburgo uma manifestação envolvendo estudantes de 6 escolas públicas na manhã de hoje (26). Foram cerca de 600 estudantes que se dirigiram ao terminal de ônibus conhecido como Paradão e trancaram o fluxo por cerca de 40 minutos, pedindo o passe livre na cidade.

Para o coordenador do movimento no município, que também é presidente da União dos Estudantes de Novo Hamburgo (UENH), João Alexandre da Rosa, a manifestação demonstra que os estudantes continuam mobilizados: "Aprovamos o passe livre intermunicipal, agora queremos ampliá-lo para todos os estudantes da cidade", afirmou. João também lembra a necessidade de uma Reforma Política: "para combater a corrupção precisamos acabar com o financiamento privado de campanhas, essa é a única maneira de fazer com que os parlamentares não devam favores a empresários".

De acordo com o presidente da União da Juventude Socialista de Novo Hamburgo, Rafael Beck, a ação deve continuar: "permaneceremos mobilizados dentro das escolas levantando a bandeira da democracia e da correta aplicação do Ensino Politécnico", afirmou, referendo-se ao projeto de reforma do ensino médio proposto pelo governo do Rio Grande do Sul.

A manifestação contou com o apoio de 14 grêmios estudantis, além da UENH, Diretórios Acadêmicos e DCE Feevale.

domingo, 22 de setembro de 2013

UJS 29 anos: "Amar e mudar as coisas"

No próximo domingo (22) a  União da Juventude Socialista completará 29 anos
Não permitam que lhes roubem a juventude, deve haver mais tempo para o amor e menos preocupação com o consumo”. Pepe Mujica (Presidente do Uruguai).
Amar e mudar as coisas. Este é o sonho que se renova a cada geração e lança a juventude permanentemente para o futuro. É a este sonho que a UJS dedica toda convicção e rebeldia.
Em quase trinta anos de história, a União da Juventude Socialista viveu ao lado do povo brasileiro a emoção da conquista da Democracia, tomou as ruas do país com a cara pintada no Fora Collor, resistiu e lutou quando o neoliberalismo ousou colocar o Brasil de joelhos e compartilhou com o povo a alegria de eleger o primeiro presidente operário e a primeira mulher presidenta do Brasil.
Essa energia que rompe o dia e abre novas épocas voltou a tomar as ruas do país. O mês de junho de 2013 entra para a história do Brasil como o ano que uma geração inteira de jovens se encontrou com seu próprio tempo. Aos que diziam que a juventude e o povo brasileiro não se interessavam pelo seu próprio destino se viram perdidos e obrigados a repensar seus valores.
As jornadas de junho não foram um raio em céu azul. Uma década de inquestionáveis conquistas sociais e democráticas desnudaram os entraves mais profundos que há séculos reproduzem a desigualdade, o descaso e o autoritarismo em nosso país. O maior acesso ao emprego, à educação, à mobilidade social forjou uma sólida plataforma que permitiu ao país sonhar mais alto. Mais direitos, mais democracia, mais qualidade nos serviços públicos, menos repressão e menos consumismo. A sociedade não deve estar à mercê dos interesses do mercado.
Os ventos de junho também sopraram a poeira que repousava sobre nossa jovem Democracia. Que, exatamente por ser jovem precisa se renovar e acompanhar os anseios de uma nação que se vê capaz de construir seu próprio futuro.
A representação política não pode mais ser refém do financiamento das empresas privadas, pois assim nossa democracia é sabotada e o povo perde sua soberania. A liberdade de expressão não pode mais ser privilégio de algumas empresas de comunicação que se julgam acima das instituições democráticas duramente construídas. A mobilidade urbana não pode mais se submeter ao cálculo de rentabilidade dos oligopólios privados do transporte público. As cidades não podem mais mover-se pelo consumo irracional, que continuamente brutaliza as relações sociais. A juventude da periferia que está sendo exterminada quer mais amor e menos polícia.
Uma larga avenida de sonhos e batalhas foi aberta por nossa geração. Mas apenas começamos. Muitas serão as tentativas para bloqueá-la. Nunca as classes dominantes brasileiras se conformaram com a perda de privilégios. Durante o mês de junho lançaram mão de todas suas armas para influenciar e ditar um rumo conservador às manifestações.
A avenida foi aberta, não obstante, percorrê-la exigirá apreender mais a fundo nosso mundo. Mundo este em que tudo é transformado em mercadoria pelo o sistema capitalista. O Capitalismo é a antípoda da Liberdade. Deixado ao seu próprio movimento este sistema nos transforma em meros mendigos de salários. O individualismo exerce um poder coercitivo sobre cada um de nós. Ou buscamos “nosso lugar no Mercado” ou estaremos condenados a uma vida de privações. As cidades privatizadas são a expressão moderna e caótica do domínio do Capital sobre a vida urbana. É da própria natureza do Capitalismo que nascem as angústias, a solidão e a quebra dos laços de fraternidade.
A precariedade dos serviços públicos e a limitação dos direitos guardam estreita relação com as necessidades do Capital. Quanto menos saúde pública, transporte coletivo, educação de qualidade e menos instrumentos de participação política mais o povo será dependente do mercado para sobreviver e menor será sua capacidade de contestação. Quanto mais direitos conquistados, mais poder o povo terá. Portanto, só é possível levar a diante os sonhos da juventude se tivermos a superação do Capitalismo como objetivo maior.
A caminhada rumo a uma nova sociedade em que o Público tenha prevalência sobre o Privado está indelevelmente gravada na história dos povos com o poderoso nome de Socialismo, parafraseando Frei Beto, “o nome político do amor não é outro se não o Socialismo”, a divisa mais profundamente revolucionária, que abalará os tronos e alicerces dos poderes dos senhores da terra, só pode ser esta única e simples bandeira, o amor (Socialismo). Fortalecer o espaço público, ampliar direitos, impor limites ao domínio privado sobre as cidades, enfim, fazer do mercado um acessório da Sociedade e não o contrário.
A vultuosidade do caminho a se percorrer exige de nós muita disposição, mas somente ela não basta. Estes desafios não se encerraram na geração presente.  Sobre os ombros das bravas gerações que nos antecederam, contribuiremos para que os olhos das gerações futuras vejam ainda mais longe. É, portanto, imperativo uma intervenção duradoura, coletiva e organizada. Somente com fortes instrumentos seremos capazes de unir todas as vozes e canalizar todas as energias transformadoras para um objetivo comum. Sem organização, os acontecimentos, por mais espetaculares que sejam, correm o sério risco de se resumirem neles mesmos. O acontecimento deve ser transformado em trajetória, ganhar profundidade e ampliar a compreensão do povo sobre seu poder. Sem instrumentos coletivos de luta ficamos a mercê do conservadorismo, que se renova e se reapresenta com ares de moderno cada vez que o povo rejeita sua velha roupagem.
Mais amor, menos consumismo. Esta mensagem do grande presidente uruguaio, Pepe Mujica, para a juventude de nosso tempo é um chamado à rebeldia. A UJS caminha de braços dados com este sentimento. O futuro clama desesperadamente por mais amor, sonhos e coragem. Como diz a canção, “livre pra poder sorrir”, é o motivo pelo qual lutamos. Os desafios que se levantam diante de nós não são pequenos, contudo, nada é maior que nossa vontade de amar e mudar as coisas.
União da Juventude Socialista, a 29 anos amando e mudando as coisas.

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Cine-UJS: Cinema e Socialismo

A partir deste fim de semana, a UJS Gaúcha dá inicio à série "Cine-UJS: Cinema e Socialismo" que disponibilizará no blog uma série de documentários e filmes relacionados a temas como movimento estudantil, política, história e socialismo. A cada fim de semana será postado um documentário com intuito de contribuir com a formação de cada militante. A estreia fica por conta do documentário "Ou ficar a pátria livre ou morrer pelo Brasil" do diretor Silvio Tendler. Aproveite o feriado, prepare a pipoca e boa sessão!


OU FICAR A PÁTRIA LIVRE OU MORRER PELO BRASIL
Documentário resgata a memória do movimento estudantil brasileiro através de imagens e depoimentos de militantes e dirigentes das principais entidades estudantis do país. O foco é a participação dos estudantes nos principais processos históricos do país desde a fundação da UNE.
Direção: Silvio Tendler



Presos suspeitos de vender falsas carteiras de estudante


O sistema de fraude vendia carteiras que não eram reconhecidas pela UBES e a UNE
Por meio de denúncia encaminhada pela União Riograndina dos Estudantes Secundaristas (URES) e outras entidades estudantis, assim como direção de escolas particulares, municipais e estaduais do município, a Polícia Civil prendeu em flagrante na tarde desta quinta-feira (19/9) quatro pessoas suspeitas de fazerem parte de um esquema de venda de falsas estudantis em Rio Grande. As carteiras trariam benefícios tais como desconto em lojas, shoppings, cinemas e supermercados.
Os documentos eram oferecidos nas salas de aula pelo valor de oito reais, porém, nunca eram entregues. Os suspeitos entregaram na 18ª Coordenadoria de Ensino uma série de documentos mostrando a existência da “Federação Gaúcha de Estudantes” onde constava a CNPJ e Ata de Eleição e Posse dos membros da suposta Federação, que segundo as entidades que a denunciou, não é reconhecida pela UNE (União Nacional dos Estudantes) e pela UBES (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas). A partir da apresentação desses documentos, a 18ª CRE emitia uma carta de apresentação para que os supostos estudantes fossem recebidos pela direção das escolas.
A Ata de Posse da instituição aponta EVELIN DOS PASSOS BANDEIRA como presidente e Jair Torão Jr. como Tesoureiro. Jair foi detido pela Polícia Civil no interior de uma escola municipal juntamente com Andre Juliano Barros dos Santos (33 anos), natural e residente em Cristal, Caroline Aguiar Lopes (20 anos) natural e residente em Gravataí e Laura Rossi (20 anos) também natural e residente em Gravataí. Os três últimos alegam que trabalhavam para Jair e desconheciam a suposta fraude. Todos prestaram esclarecimentos na Delegacia de Pronto Atendimento e inúmeras Diretores de escolas particulares, municipais e estaduais foram chamados para fazer o reconhecimento dos suspeitos além de serem ouvidos pela Polícia.
Caso semelhante já foi registrado em mais seis cidades do interior, apontando a “Federação Gaúcha dos Estudantes” por fraude na confecção de carteiras estudantis.
Fatos como este demonstram a importância da regulamentação da meia entrada, que combata fraudes e amplie o direito.


Com informações de UJS Rio Grande

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Estudantes garantem o Passe Livre intermunicipal

Estudantes ocupam galerias pelo Passe Livre
Foto: Pedro Belo Garcia | Agência ALRS

O projeto de lei de autoria do governo estadual, que institui o passe livre intermunicipal no Rio Grande do Sul e cria o Fundo do Passe Livre Estudantil foi aprovado na sessão de ontem, 17, por unanimidade na Assembleia Legislativa, após ocupação realizada pela União da Juventude Socialista (UJS), União Nacional dos Estudantes (UNE), União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) e União Estadual dos Estudantes (UEE Livre).

As galerias da ALRS foram lotadas por estudantes que empunhavam cartazes, bandeiras e entoavam palavras de ordem pedindo a aprovação do projeto. Para o presidente da UJS do Rio Grande do Sul, Marcos Puchalski, esta é uma vitória que veio das ruas: "A aprovação deste projeto é uma resposta ao clamor que veio das mobilizações da juventude gaúcha", destacou. "A UJS deu a sua contribuição ao mobilizar a juventude e defender a ampliação do projeto, que inicialmente beneficiava apenas estudantes da região metropolitana", concluiu.

Para a diretora da UBES e coordenadora estadual do movimento #VemPraRua, Fabíola Loguercio, as mobilizações não irão parar: "esta é uma grande conquista da juventude gaúcha, mas queremos muito mais. Nos mobilizaremos para aprovar o passe livre nos municípios gaúchos", afirmou.

Após a sanção do governador Tarso Genro, o Passe Livre intermunicipal beneficiará estudantes com renda familiar per capita de até 1,5 salário mínimo que morem em um município e estudem em outro.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

UJS de Caxias do Sul participa do lançamento da campanha pela extensão da UFRGS



Na manhã do sábado (14/09), a Comissão Pró Universidade Pública da Câmara de Vereadores de Caxias do Sul, lançou a campanha #EuQueroaUFRGSaqui, que conta também com o apoio da CTB, dos Sindicatos dos Metalúrgicos e Comerciários e também da UJS. O lançamento aconteceu na Praça Dante Alighieri, onde a população recebeu folders, e adesivos.

Na ocasião mais de 1.500 adesivos já mostram, através dos carros dos caxienses, a vontade da cidade de sediar a extensão da UFRGS. Participaram do ato as entidades apoiadoras, dezenas de estudantes e também os vereadores Rafael Bueno e Henrique Silva do PCdoB, também os vereadores Edi Carlos (PSB), Daniel Guerra (PSDB) e o presidente do Legislativo Caxiense, Edson da Rosa. Na oportunidade o vereador Rafael Bueno, presidente da Comissão pró Universidade Pública, ressaltou a região de Forqueta como a ideal para as instalações da UFRGS: “Futuramente, o novo traçado da BR-116 deve passar por ali, assim como uma estação de transbordo do trem regional. Não queremos a UFGRS em Caxias apenas para atender a população local, mas para ser referência de toda a região da Serra”. 

Entre os estudantes, o clima era o mesmo. A presidente da UJS (União da Juventude Socialista), Andressa Marques, destaca: “Lutar pela UFRGS é defender um ensino superior público, democrático e de qualidade, além de dar oportunidade de ingresso em uma universidade a quem não pode” Para Luana Klein, “Caxias do Sul não ter uma universidade federal , é uma injustiça com as pessoas que querem um estudo, e não podem pagar”. Segundo a estudante Fernanda Busch, a UFRGS trás para Caxias do Sul, o desenvolvimento da região, e a chance do filho do trabalhador, poder estudar em uma universidade pública.

A campanha continua pelas ruas de Caxias do Sul. Segundo o vereador Rafael Bueno, a ideia é mobilizar todos os setores da sociedade caxiense, para participarem do ato show pró-UFRGS, no dia 06/10, a partir das 14h, no Largo da Estação Férrea. O evento contará com show das bandas locais, Tia Chica, Sem Razão, da dupla sertaneja, Mateus e Fabiano, e o show nacional da banda Strike.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

UJS gaúcha recepciona médicos estrangeiros



A União da Juventude Socialista do Rio Grande do Sul recepcionou na última segunda-feira, 2, em frente ao Palácio Piratini, os 44 médicos estrangeiros inscritos no Programa Mais Médicos do governo federal. Com cartazes, músicas e bandeiras, a militância entregou flores aos profissionais da saúde. No total, os médicos que desembarcaram em Porto Alegre fortalecerão o Sistema Único de Saúde (SUS) de 21 municípios gaúchos: Bagé, Viamão, Porto Alegre, Quarai, Uruguaiana, Santa Vitória do Palmar, Chuí, Torres, São José do Norte, Tramandaí, Parobé, Garibaldi, Itaqui, Novo Hamburgo, Esteio, São Borja, Eldorado do Sul, Pelotas, Lajeado do Bugre, Flores da Cunha e Rio Grande, além do estado de Santa Catarina.

Para o presidente da UJS de Porto Alegre, Giovani Culau os recentes atos de preconceito em relação aos médicos cubanos são inaceitáveis: "vivemos um acirramento da luta de classes, a vinda dos médicos estrangeiros é uma vitória para aqueles que mais precisam", afirmou.

Sobre as vaias recebidas no Ceará, o médico palestino formado em Cuba, Tariq, afirmou: "Temos a certeza que aquelas vaias não representam o povo brasileiro".


sábado, 31 de agosto de 2013

UJS convoca ato cultural contra o racismo




Mais um episódio de intolerância foi divulgado ontem nas redes. A estudante Marina Ceresa, aluna da FAMECOS/PUCRS não poupou palavras racistas em alusão a um episódio que teria acontecido enquanto ia para a faculdade. A estudante alega ter quase sido atropelada, e após o fato não poupou frases racistas por meio de seu twitter. Marina começa com a seguinte frase “Acabei de ser quase atropelada por um casal de negros. Depois vocês falam que é racismo, mas tinha que ser, né?”, logo depois publica novamente,  “E estavam num carro importado. Certo que é roubado”, e para terminar ela complementa, "Eu não sou racista, aliás, eu não tenho preconceitos. Mas, cada vez que aprontam uma dessas comigo, nasce 1% de barreira contra pretos em mim".
Nós da União da Juventude Socialista, repudiamos qualquer ato racista. O que aconteceu ontem não é novidade na sociedade e muito menos nos bancos universitários. E é por isso que lutamos pelas cotas raciais nas universidades brasileiras, pois é só diversificando a universidade, deixando-a de todas as cores, que erradicaremos atitudes racistas do nosso país. Entendemos que somente o debate dentro da universidade é que acaba com este pensamento, os estudantes não podem tolerar este tipo de atitude, mas é preciso tratar a situação como uma forma de aprendizado para todos os estudantes da PUCRS e de todas as universidades. Lutamos por uma universidade plural e igualitária que acolha a todos sem distinção.
A UJS respeita a cultura negra, bem como, reconhece sua luta diária contra o preconceito. Esperamos que a estudante, que é “bixo”, repense sua atitude e se arrependa do seu ato, pois é apenas seu 1º semestre na universidade e não toleraremos mais atitudes racistas, ou de qualquer cunho preconceituoso ao nosso lado na universidade.
O núcleo UJS-PUCRS, encaminhará um ato cultural na FAMECOS para a próxima semana, a temática será o combate ao racismo. E assim, levaremos a cultura ao invés do ódio para a universidade.

Por Dora Dias, estudante de Direito e coordenadora do núcleo da UJS na PUCRS

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

UJS lava a sujeira da Procempa em ato contra a corrupção


A União da Juventude Socialista realizou na manhã de hoje, 29, uma manifestação em frente à Companhia de Processamento de Dados de Porto Alegre (Procempa) para exigir a averiguação das suspeitas de corrupção que envolvem o órgão, que sendo confirmada, seria o maior escândalo de corrupção do Rio Grande do Sul podendo chegar a 50 milhões de reais desviados, por meio de pagamentos de eventos, superfaturamentos e fraudes em contratos.

"Casos como este não podem ser ignorados, queremos agilidade nas investigações", afirmou Giovani Culau, estudante de Ciências Sociais da UFRGS e presidente da UJS de Porto Alegre. Os manifestantes usaram baldes e vassouras para lavar a fachada da Procempa e fizeram uma encenação, em que jogavam para o alto dinheiro falso, em alusão ao pacote contendo 46 mil reais jogado pela janela de uma das pessoas investigadas pela Polícia Federal. Os manifestantes também exigiram ações concretas do prefeito Fortunati no combate à corrupção.

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

UJS lança campanha #VoteNaManu


A deputada Manuela D’Ávila está novamente entre os mais votados para receber o Prêmio Congresso em Foco 2013 (Vote aqui). Como a principal representante da juventude no Congresso, Manuela, 32 anos, jaó foi diretora da UJS nacional e presidenta da UJS-RS. Também participou da UNE desde 2006 está na Câmara dos Deputados sempre com uma atuação destacada em favor dos direitos da juventude.
Na Câmara, Manuela foi relatora da Lei dos Estágios, que legalizou e melhorou a vida dos estagiários, anteriormente sem direito algum. Também foi relatora do Estatuto da Juventude, recentemente sancionado pela presidenta Dilma e define os diretos dos brasileiros na faixa dos 15 aos 29 anos. Foi Manuela que fez avançar o projeto do Vale-Cultura na Câmara e ainda foi presidenta da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, vice-presidente da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público. Integra a Frente Parlamentar em Defesa da Liberdade na Internet e a Frente Parlamentar pela Cidadania LGBT. Eleita por unanimidade é vice-presidente da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados. Desde julho de 2011 é vice-líder do governo no Congresso. Sua atuação é de tirar o fôlego.
Manu iniciou sua trajetória política em 1999, com apenas 18 anos, no movimento estudantil. Em 2003 foi eleita vice-presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE). Integrou a direção nacional da UJS em 2002 e foi eleita presidenta da UJS-RS em 2005. Em 2010 foi a deputada federal mais votada da história do Rio Grande do Sul com quase meio milhão de votos e a deputada mais votada do Brasil. Em 2001 o jornal inglês The Independent apontou Manuela como uma das principais líderes mundiais do futuro. Ela está entre as “100 Cabeças do Congresso”, de acordo com o DIAP, que todos os anos faz levantamento sobre os congressistas mais atuantes e influentes.
Manu também é presença fundamental no Marco Civil da Internet, impedindo que o lobby dos barões da mídia censure a internet. Ela se destaca na bancada feminina em defesa dos direitos femininos. Defende os direitos da comunidade LGBT, lutando pela União Civil Homoafetiva e pela criminalização da homofobia. É voz destacada no combate à violência que persegue os jovens no país e é a mais jovem líder partidária no Congresso.
Por isso tudo, a UJS lança a campanha #VotenaManu. Para eleger mais uma vez a deputada federal Manuela D’Ávila (PCdoB-RS) que concorre ao Prêmio Congresso em Foco 2013. Vote na Manu e peça aos seus amigos e parentes para votar também. Basta entrar no site e votar, não perca tempo. Manu está afinada com a voz das ruas e com os anseios da juventude desde que começou a sua atuação no Congresso.

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Vitória dos estudantes: projeto de passe livre intermunicipal é encaminhado

Foto: Lucas Bernardes

Na manhã desta terça-feira (13), o governador do estado do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, encaminhou à Assembleia Legislativa a nova proposta do projeto de lei do Passe Livre Estudantil Intermunicipal em regime de urgência. A nova proposta teve sua construção coordenada pela Secretaria da Casa Civil e pelo Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES-RS)  e foi encaminhada a partir da pressão e da contribuição das entidades estudantis (UNE, UEE Livre, UBES e UGES) e de juventudes partidárias.

A primeira proposta encaminhada pelo governo contemplaria apenas estudantes das regiões atendidas pelo Sistema Intermunicipal de Transporte da Metroplan, deixando de fora um enorme contingente de estudantes no interior do estado, que utilizam transporte intermunicipal por fretamento. O projeto reformulado, que passa a tramitar na Assembleia Legislativa agora, está complementado da concessão de um subsídio para custeio do deslocamento dos estudantes antes não beneficiados, com  cortes de renda. A política de assistência ao transporte para os estudantes foi defendida pela União Nacional dos Estudantes, União Brasileira dos Estudantes Secundaristas e União Estadual dos Estudantes (UEE-Livre RS).

Para a Coordenadora Geral da União Estadual dos Estudantes (UEE - Livre), Ana Carolini Andres "a nova proposta do governo já é uma vitória da mobilização dos estudantes, agora pressionaremos o parlamento gaúcho para a sua aprovação" .O Vice- presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE) no RS, Álvaro Lottermann, ressaltou, no ato de entrega do projeto ao presidente da ALRS Pedro Westphalen (PP), que "a gratuidade do transporte intermunicipal  é uma conquista histórica da juventude gaúcha e uma vitória da mobilização, da democracia e do diálogo".

Os estudantes estão convocando intensas mobilizações durante todo o mês de agosto. Além do Passe Livre, também está na pauta das entidades os 10% do PIB para a educação, com a vinculação dos royalties do petróleo e 50% do fundo social do pré-sal. No dia 28 de agosto, haverá grande mobilização em Porto Alegre.

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Crítica: Uma história de amor e fúria

Dando início ao espaço do blog UJS Gaúcha que trará textos, vídeos e informações que contribuam para a formação da sua militância, apresentamos uma crítica ao filme "Uma história de Amor e Fúria". Envie a sua contribuição para o e-mail ujsgaucha@gmail.com. Confira:


O longa de animação nacional "Uma história de amor e fúria" (2013), dirigido e roteirizado por Luiz Bolognesi tenta corrigir erros na versão da história do país que é comumente difundida nos meios de comunicação e em muitos livros didáticos. Além disso, é uma das poucas animações não dirigidas ao público infantil no cinema brasileiro.

Selton Mello e Camila Pitanga dão voz aos protagonistas, casal que segue ao longo de 600 anos lutando no "lado mais fraco da corda", como afirma o personagem principal, que é imortal e vaga pelo país atrás de sua amada, Janaína.

Da dizimação da tribo tupinambá pelos portugueses em 1566, passando pela derrota dos escravos revoltosos no Maranhão, durante a Balaiada, por quem viria a ser Duque de Caxias, entrando na história da ditadura militar e no Movimento Revolucionário Ação Democrática e, após isso, retratando também as invasões dos morros do Rio de Janeiro, o longa segue recontando a história do povo brasileiro: "Meus heróis não viraram estátua, morreram enfrentando quem virou", cita o personagem central que muda de nome em cada nova etapa do filme.

É em sua parte final, no Rio de Janeiro de 2096, que a animação tem seus detalhes gráficos mais apurados. Milícias com ações na bolsa de valores (!!) são responsáveis pela segurança de uma cidade totalmente verticalizada em que os rebeldes lutam pela democratização da água potável. A animação, além de entreter, debate aquilo que é repetido três vezes no filme: "viver sem conhecer o passado é viver no escuro".

A premiação no Festival de Annecy, principal prêmio de animações no cenário mundial, traz a esperança de que o filme tenha mais espaço no Brasil e receba a atenção merecida.







Por Tiago Morbach
Estudante de Jornalismo
e vice-presidente da UJS Gaúcha


UJS mobiliza pelo passe livre no Rio Grande do Sul



A União da Juventude Socialista lançou nota na tarde de hoje (9) em que defende a implementação do passe-livre no Rio Grande do Sul. Além disso, a entidade convoca sua militância a ir às ruas em defesa de um plano estadual de assistência estudantil.

Confira a nota:

A União da Juventude Socialista, em seus 29 anos, defende a educação de qualidade como direito essencial à juventude e o passe livre estudantil como ferramenta importante de consolidar o acesso e a permanência do jovem nas escolas e universidades.

Como resposta às mobilizações da juventude nas jornadas de junho, o governador Tarso Genro enviou à Assembléia Legislativa no dia 02 de julho, projeto de lei que institui o passe livre intermunicipal para estudantes da grande região metropolitana. Reconhecemos esta iniciativa do governo de dialogar com as ruas.

Defendemos a ampliação do projeto de passe livre estudantil para todos os estudantes do Rio Grande do Sul, priorizando estudantes cotistas e prounistas. Atingindo assim todos os gaúchos que mais necessitam da assistência do estado.

Seguiremos na luta por um plano estadual de assistência estudantil que contemple o projeto de passe livre e por mais direitos para a juventude.

União da Juventude Socialista do Rio Grande do Sul

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Plenária estadual elege Marcos Puchalski presidente da UJS gaúcha

Homenagem a Ticiana Alvares, que deixa a presidência da UJS

A plenária estadual da União da Juventude Socialista do Rio Grande do Sul realizada no último sábado (03), reuniu cerca de 100 militantes de todo o estado e debateu as frentes de atuação da entidade, além de aprovar alterações em sua direção.

O debate central foi o novo momento da política brasileira a partir das mobilizações de junho, que movimentaram milhões de jovens no país inteiro. Participaram do debate o presidente do PCdoB de Porto Alegre, Adalberto Frasson, a representante da Fecosul, Izane Matos, a representante da Direção Nacional da UJS, Flávia Calé, além dos veredores João Derly de Porto Alegre, Roger Corrêa de Novo Hamburgo, Rafael Bueno de Caxias e Valter Lemos de Campo Bom. Para Frasson, o desafio do segundo semestre é organizar a juventude que saiu às ruas: "a UJS pode garantir que as mobilizações tenham consequência, para isso é preciso avançar na reforma política", afirmou.

Na parte da tarde, a diretora da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), Fabiola Loguercio, apresentou o debate do movimento secundarista, que se prepara para o 40º Congresso da UBES: "Nos organizaremos no movimento 'Vem Pra Rua' e daremos atenção total aos secundas neste segundo semestre", relatou.

Ao fim, a diretora de organização Eriane Pacheco apresentou as alterações na direção estadual da UJS, que passa a ser presidida por Marcos Puchalski, assumindo a tarefa até então desempenhada por Ticiana Alvares.

Conheça Marcos Puchalski

Puchalski assume a presidência da UJS
Marcos iniciou sua trajetória no movimento secundarista, como presidente da União dos Estudantes de Alvorada (UEA), entidade que ajudou a fundar. Trabalhou na prefeitura de Alvorada e mais tarde destacou sua militância para Porto Alegre. Foi diretor de organização da UJS e recentemente assumiu a tarefa de presidente da entidade na capital, posição que acumulava com a vice-presidência da direção estadual da UJS.

Para Marcos, assumir a UJS em um período de grandes mobilizações e conquistas será um desafio que pretende corresponder a altura: "Se abre um novo momento para a UJS, que é conquista daqueles que sempre lutaram. Pessoas como a Titi que dedicam suas vidas à construção da nossa organização", afirmou.




Confira as modificações da direção estadual:

Entra:
Ismael Boeira (Sapiranga) - movimento LGBT
João Alexandre da Cruz da Rosa (Novo Hamburgo) - coletivo secundarista
Wesley Sales (Campo Bom) - coletivo secundarista
Igor Pereira (Porto Alegre) - coletivo jovens trabalhadores
Tatielly Pinto (Porto Alegre) - coletivo comunicação
Lucas de Lima Castioni (Novo Hamburgo) - coletivo universitário
Claudio Libardi (Caxias) - coletivo universitário

Direção estadual da UJS
Como fica a direção executiva:
Álvaro Lottermann - coordenador do coletivo universitário
Ana Carolini - coletivo universitário
Fabiola Loguercio - coordenadora do coletivo secundarista
Giovani Culau - representante da UJS Porto Alegre
Vicente Schneider - diretor de formação
Leonardo Silveira - diretor de PPJ
Gabriela Freitas - diretora de finanças
Eriane Pacheco - diretora de organização
Tiago Morbach - vice-presidente e comunicação
Marcos Puchalski - presidente