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domingo, 29 de setembro de 2013

UJS de Caxias elege nova direção


A União da Juventude Socialista de Caxias do Sul realizou no último sábado (28) a sua plenária municipal, que debateu a mobilização para o Congresso da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) e a tese municipal do movimento #VemPraRua. Além disso, a estudante de Serviço Social da Universidade de Caxias do Sul, Andressa Marques, foi eleita presidenta da UJS na cidade.

A ocasião contou com a presença do vice-presidente da UJS Gaúcha, Tiago Morbach, da coordenadora geral da UEE Livre - RS, Ana Carolini e do vereador caxiense, Rafael Bueno. A nova direção da UJS de Caxias do Sul também contará com Alexandre Severo, Cláudio Libardi, Bruna Bolson, Sharon Vieira e Paulo Inda.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Movimento Vem Pra Rua defende Passe Livre em Novo Hamburgo


O movimento #VemPraRua organizou em Novo Hamburgo uma manifestação envolvendo estudantes de 6 escolas públicas na manhã de hoje (26). Foram cerca de 600 estudantes que se dirigiram ao terminal de ônibus conhecido como Paradão e trancaram o fluxo por cerca de 40 minutos, pedindo o passe livre na cidade.

Para o coordenador do movimento no município, que também é presidente da União dos Estudantes de Novo Hamburgo (UENH), João Alexandre da Rosa, a manifestação demonstra que os estudantes continuam mobilizados: "Aprovamos o passe livre intermunicipal, agora queremos ampliá-lo para todos os estudantes da cidade", afirmou. João também lembra a necessidade de uma Reforma Política: "para combater a corrupção precisamos acabar com o financiamento privado de campanhas, essa é a única maneira de fazer com que os parlamentares não devam favores a empresários".

De acordo com o presidente da União da Juventude Socialista de Novo Hamburgo, Rafael Beck, a ação deve continuar: "permaneceremos mobilizados dentro das escolas levantando a bandeira da democracia e da correta aplicação do Ensino Politécnico", afirmou, referendo-se ao projeto de reforma do ensino médio proposto pelo governo do Rio Grande do Sul.

A manifestação contou com o apoio de 14 grêmios estudantis, além da UENH, Diretórios Acadêmicos e DCE Feevale.

domingo, 22 de setembro de 2013

UJS 29 anos: "Amar e mudar as coisas"

No próximo domingo (22) a  União da Juventude Socialista completará 29 anos
Não permitam que lhes roubem a juventude, deve haver mais tempo para o amor e menos preocupação com o consumo”. Pepe Mujica (Presidente do Uruguai).
Amar e mudar as coisas. Este é o sonho que se renova a cada geração e lança a juventude permanentemente para o futuro. É a este sonho que a UJS dedica toda convicção e rebeldia.
Em quase trinta anos de história, a União da Juventude Socialista viveu ao lado do povo brasileiro a emoção da conquista da Democracia, tomou as ruas do país com a cara pintada no Fora Collor, resistiu e lutou quando o neoliberalismo ousou colocar o Brasil de joelhos e compartilhou com o povo a alegria de eleger o primeiro presidente operário e a primeira mulher presidenta do Brasil.
Essa energia que rompe o dia e abre novas épocas voltou a tomar as ruas do país. O mês de junho de 2013 entra para a história do Brasil como o ano que uma geração inteira de jovens se encontrou com seu próprio tempo. Aos que diziam que a juventude e o povo brasileiro não se interessavam pelo seu próprio destino se viram perdidos e obrigados a repensar seus valores.
As jornadas de junho não foram um raio em céu azul. Uma década de inquestionáveis conquistas sociais e democráticas desnudaram os entraves mais profundos que há séculos reproduzem a desigualdade, o descaso e o autoritarismo em nosso país. O maior acesso ao emprego, à educação, à mobilidade social forjou uma sólida plataforma que permitiu ao país sonhar mais alto. Mais direitos, mais democracia, mais qualidade nos serviços públicos, menos repressão e menos consumismo. A sociedade não deve estar à mercê dos interesses do mercado.
Os ventos de junho também sopraram a poeira que repousava sobre nossa jovem Democracia. Que, exatamente por ser jovem precisa se renovar e acompanhar os anseios de uma nação que se vê capaz de construir seu próprio futuro.
A representação política não pode mais ser refém do financiamento das empresas privadas, pois assim nossa democracia é sabotada e o povo perde sua soberania. A liberdade de expressão não pode mais ser privilégio de algumas empresas de comunicação que se julgam acima das instituições democráticas duramente construídas. A mobilidade urbana não pode mais se submeter ao cálculo de rentabilidade dos oligopólios privados do transporte público. As cidades não podem mais mover-se pelo consumo irracional, que continuamente brutaliza as relações sociais. A juventude da periferia que está sendo exterminada quer mais amor e menos polícia.
Uma larga avenida de sonhos e batalhas foi aberta por nossa geração. Mas apenas começamos. Muitas serão as tentativas para bloqueá-la. Nunca as classes dominantes brasileiras se conformaram com a perda de privilégios. Durante o mês de junho lançaram mão de todas suas armas para influenciar e ditar um rumo conservador às manifestações.
A avenida foi aberta, não obstante, percorrê-la exigirá apreender mais a fundo nosso mundo. Mundo este em que tudo é transformado em mercadoria pelo o sistema capitalista. O Capitalismo é a antípoda da Liberdade. Deixado ao seu próprio movimento este sistema nos transforma em meros mendigos de salários. O individualismo exerce um poder coercitivo sobre cada um de nós. Ou buscamos “nosso lugar no Mercado” ou estaremos condenados a uma vida de privações. As cidades privatizadas são a expressão moderna e caótica do domínio do Capital sobre a vida urbana. É da própria natureza do Capitalismo que nascem as angústias, a solidão e a quebra dos laços de fraternidade.
A precariedade dos serviços públicos e a limitação dos direitos guardam estreita relação com as necessidades do Capital. Quanto menos saúde pública, transporte coletivo, educação de qualidade e menos instrumentos de participação política mais o povo será dependente do mercado para sobreviver e menor será sua capacidade de contestação. Quanto mais direitos conquistados, mais poder o povo terá. Portanto, só é possível levar a diante os sonhos da juventude se tivermos a superação do Capitalismo como objetivo maior.
A caminhada rumo a uma nova sociedade em que o Público tenha prevalência sobre o Privado está indelevelmente gravada na história dos povos com o poderoso nome de Socialismo, parafraseando Frei Beto, “o nome político do amor não é outro se não o Socialismo”, a divisa mais profundamente revolucionária, que abalará os tronos e alicerces dos poderes dos senhores da terra, só pode ser esta única e simples bandeira, o amor (Socialismo). Fortalecer o espaço público, ampliar direitos, impor limites ao domínio privado sobre as cidades, enfim, fazer do mercado um acessório da Sociedade e não o contrário.
A vultuosidade do caminho a se percorrer exige de nós muita disposição, mas somente ela não basta. Estes desafios não se encerraram na geração presente.  Sobre os ombros das bravas gerações que nos antecederam, contribuiremos para que os olhos das gerações futuras vejam ainda mais longe. É, portanto, imperativo uma intervenção duradoura, coletiva e organizada. Somente com fortes instrumentos seremos capazes de unir todas as vozes e canalizar todas as energias transformadoras para um objetivo comum. Sem organização, os acontecimentos, por mais espetaculares que sejam, correm o sério risco de se resumirem neles mesmos. O acontecimento deve ser transformado em trajetória, ganhar profundidade e ampliar a compreensão do povo sobre seu poder. Sem instrumentos coletivos de luta ficamos a mercê do conservadorismo, que se renova e se reapresenta com ares de moderno cada vez que o povo rejeita sua velha roupagem.
Mais amor, menos consumismo. Esta mensagem do grande presidente uruguaio, Pepe Mujica, para a juventude de nosso tempo é um chamado à rebeldia. A UJS caminha de braços dados com este sentimento. O futuro clama desesperadamente por mais amor, sonhos e coragem. Como diz a canção, “livre pra poder sorrir”, é o motivo pelo qual lutamos. Os desafios que se levantam diante de nós não são pequenos, contudo, nada é maior que nossa vontade de amar e mudar as coisas.
União da Juventude Socialista, a 29 anos amando e mudando as coisas.

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Cine-UJS: Cinema e Socialismo

A partir deste fim de semana, a UJS Gaúcha dá inicio à série "Cine-UJS: Cinema e Socialismo" que disponibilizará no blog uma série de documentários e filmes relacionados a temas como movimento estudantil, política, história e socialismo. A cada fim de semana será postado um documentário com intuito de contribuir com a formação de cada militante. A estreia fica por conta do documentário "Ou ficar a pátria livre ou morrer pelo Brasil" do diretor Silvio Tendler. Aproveite o feriado, prepare a pipoca e boa sessão!


OU FICAR A PÁTRIA LIVRE OU MORRER PELO BRASIL
Documentário resgata a memória do movimento estudantil brasileiro através de imagens e depoimentos de militantes e dirigentes das principais entidades estudantis do país. O foco é a participação dos estudantes nos principais processos históricos do país desde a fundação da UNE.
Direção: Silvio Tendler



Presos suspeitos de vender falsas carteiras de estudante


O sistema de fraude vendia carteiras que não eram reconhecidas pela UBES e a UNE
Por meio de denúncia encaminhada pela União Riograndina dos Estudantes Secundaristas (URES) e outras entidades estudantis, assim como direção de escolas particulares, municipais e estaduais do município, a Polícia Civil prendeu em flagrante na tarde desta quinta-feira (19/9) quatro pessoas suspeitas de fazerem parte de um esquema de venda de falsas estudantis em Rio Grande. As carteiras trariam benefícios tais como desconto em lojas, shoppings, cinemas e supermercados.
Os documentos eram oferecidos nas salas de aula pelo valor de oito reais, porém, nunca eram entregues. Os suspeitos entregaram na 18ª Coordenadoria de Ensino uma série de documentos mostrando a existência da “Federação Gaúcha de Estudantes” onde constava a CNPJ e Ata de Eleição e Posse dos membros da suposta Federação, que segundo as entidades que a denunciou, não é reconhecida pela UNE (União Nacional dos Estudantes) e pela UBES (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas). A partir da apresentação desses documentos, a 18ª CRE emitia uma carta de apresentação para que os supostos estudantes fossem recebidos pela direção das escolas.
A Ata de Posse da instituição aponta EVELIN DOS PASSOS BANDEIRA como presidente e Jair Torão Jr. como Tesoureiro. Jair foi detido pela Polícia Civil no interior de uma escola municipal juntamente com Andre Juliano Barros dos Santos (33 anos), natural e residente em Cristal, Caroline Aguiar Lopes (20 anos) natural e residente em Gravataí e Laura Rossi (20 anos) também natural e residente em Gravataí. Os três últimos alegam que trabalhavam para Jair e desconheciam a suposta fraude. Todos prestaram esclarecimentos na Delegacia de Pronto Atendimento e inúmeras Diretores de escolas particulares, municipais e estaduais foram chamados para fazer o reconhecimento dos suspeitos além de serem ouvidos pela Polícia.
Caso semelhante já foi registrado em mais seis cidades do interior, apontando a “Federação Gaúcha dos Estudantes” por fraude na confecção de carteiras estudantis.
Fatos como este demonstram a importância da regulamentação da meia entrada, que combata fraudes e amplie o direito.


Com informações de UJS Rio Grande

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Estudantes garantem o Passe Livre intermunicipal

Estudantes ocupam galerias pelo Passe Livre
Foto: Pedro Belo Garcia | Agência ALRS

O projeto de lei de autoria do governo estadual, que institui o passe livre intermunicipal no Rio Grande do Sul e cria o Fundo do Passe Livre Estudantil foi aprovado na sessão de ontem, 17, por unanimidade na Assembleia Legislativa, após ocupação realizada pela União da Juventude Socialista (UJS), União Nacional dos Estudantes (UNE), União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) e União Estadual dos Estudantes (UEE Livre).

As galerias da ALRS foram lotadas por estudantes que empunhavam cartazes, bandeiras e entoavam palavras de ordem pedindo a aprovação do projeto. Para o presidente da UJS do Rio Grande do Sul, Marcos Puchalski, esta é uma vitória que veio das ruas: "A aprovação deste projeto é uma resposta ao clamor que veio das mobilizações da juventude gaúcha", destacou. "A UJS deu a sua contribuição ao mobilizar a juventude e defender a ampliação do projeto, que inicialmente beneficiava apenas estudantes da região metropolitana", concluiu.

Para a diretora da UBES e coordenadora estadual do movimento #VemPraRua, Fabíola Loguercio, as mobilizações não irão parar: "esta é uma grande conquista da juventude gaúcha, mas queremos muito mais. Nos mobilizaremos para aprovar o passe livre nos municípios gaúchos", afirmou.

Após a sanção do governador Tarso Genro, o Passe Livre intermunicipal beneficiará estudantes com renda familiar per capita de até 1,5 salário mínimo que morem em um município e estudem em outro.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

UJS de Caxias do Sul participa do lançamento da campanha pela extensão da UFRGS



Na manhã do sábado (14/09), a Comissão Pró Universidade Pública da Câmara de Vereadores de Caxias do Sul, lançou a campanha #EuQueroaUFRGSaqui, que conta também com o apoio da CTB, dos Sindicatos dos Metalúrgicos e Comerciários e também da UJS. O lançamento aconteceu na Praça Dante Alighieri, onde a população recebeu folders, e adesivos.

Na ocasião mais de 1.500 adesivos já mostram, através dos carros dos caxienses, a vontade da cidade de sediar a extensão da UFRGS. Participaram do ato as entidades apoiadoras, dezenas de estudantes e também os vereadores Rafael Bueno e Henrique Silva do PCdoB, também os vereadores Edi Carlos (PSB), Daniel Guerra (PSDB) e o presidente do Legislativo Caxiense, Edson da Rosa. Na oportunidade o vereador Rafael Bueno, presidente da Comissão pró Universidade Pública, ressaltou a região de Forqueta como a ideal para as instalações da UFRGS: “Futuramente, o novo traçado da BR-116 deve passar por ali, assim como uma estação de transbordo do trem regional. Não queremos a UFGRS em Caxias apenas para atender a população local, mas para ser referência de toda a região da Serra”. 

Entre os estudantes, o clima era o mesmo. A presidente da UJS (União da Juventude Socialista), Andressa Marques, destaca: “Lutar pela UFRGS é defender um ensino superior público, democrático e de qualidade, além de dar oportunidade de ingresso em uma universidade a quem não pode” Para Luana Klein, “Caxias do Sul não ter uma universidade federal , é uma injustiça com as pessoas que querem um estudo, e não podem pagar”. Segundo a estudante Fernanda Busch, a UFRGS trás para Caxias do Sul, o desenvolvimento da região, e a chance do filho do trabalhador, poder estudar em uma universidade pública.

A campanha continua pelas ruas de Caxias do Sul. Segundo o vereador Rafael Bueno, a ideia é mobilizar todos os setores da sociedade caxiense, para participarem do ato show pró-UFRGS, no dia 06/10, a partir das 14h, no Largo da Estação Férrea. O evento contará com show das bandas locais, Tia Chica, Sem Razão, da dupla sertaneja, Mateus e Fabiano, e o show nacional da banda Strike.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

UJS gaúcha recepciona médicos estrangeiros



A União da Juventude Socialista do Rio Grande do Sul recepcionou na última segunda-feira, 2, em frente ao Palácio Piratini, os 44 médicos estrangeiros inscritos no Programa Mais Médicos do governo federal. Com cartazes, músicas e bandeiras, a militância entregou flores aos profissionais da saúde. No total, os médicos que desembarcaram em Porto Alegre fortalecerão o Sistema Único de Saúde (SUS) de 21 municípios gaúchos: Bagé, Viamão, Porto Alegre, Quarai, Uruguaiana, Santa Vitória do Palmar, Chuí, Torres, São José do Norte, Tramandaí, Parobé, Garibaldi, Itaqui, Novo Hamburgo, Esteio, São Borja, Eldorado do Sul, Pelotas, Lajeado do Bugre, Flores da Cunha e Rio Grande, além do estado de Santa Catarina.

Para o presidente da UJS de Porto Alegre, Giovani Culau os recentes atos de preconceito em relação aos médicos cubanos são inaceitáveis: "vivemos um acirramento da luta de classes, a vinda dos médicos estrangeiros é uma vitória para aqueles que mais precisam", afirmou.

Sobre as vaias recebidas no Ceará, o médico palestino formado em Cuba, Tariq, afirmou: "Temos a certeza que aquelas vaias não representam o povo brasileiro".