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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

UJS convoca Seminário Preparatório ao 17º Congresso

A União da Juventude Socialista do Rio Grande do Sul promove nos dias 14, 15 e 16 de março, o Seminário Estadual de Formação para seus militantes, que será preparatório ao 17º Congresso de nossa entidade.
A atividade de formação acontecerá em um momento em que a encruzilhada histórica brasileira exige da UJS uma militância que esteja preparada para jogar papel no aprofundamento do ciclo político em curso no Brasil. A intenção do seminário é reunir a militância para debater a atual conjuntura política, reforçar as bandeiras da entidade e preparar a juventude socialista para as lutas de 2014. Os debates irão tratar de temas relacionados às reformas democráticas estruturantes, a necessidade de uma nova política de drogas, o legado da Copa do Mundo e o futebol como elemento da cultura nacional, além dos 30 anos de lutas da UJS. Também estão previstas oficinas relacionadas ao tema da comunicação. No domingo, dia 16, ocorrerá a plenária da UJS Gaúcha.
As atividades de formação da nossa entidade são momentos em que os jovens têm a oportunidade de construir coletivamente a consciência que impulsiona nossa organização às lutas em defesa do Brasil, dos direitos da juventude e do socialismo.
Local:
Buscando garantir uma estrutura diferenciada que permita um excelente debate e uma opção de divertimento, a Executiva Estadual contratou o Sitio São Luiz, em Novo Hamburgo, para a realização do Seminário estadual de formação - http://www.sitiosaoluiz.com.br/
Investimento:

O valor individual deve ser consultado com a direção executiva estadual da UJS, através do email ujsgaucha@gmail.com

Programação: 
Sexta-feira 14/03
16:30 – Conjuntura e as Reformas Democráticas
19:00 – A Copa tem que ser nossa!
 Sábado 15/03
09:00 – UJS 30 Anos: Rumo ao 17º Congresso
14:00 – Drogas: é hora de legalizar o debate
17:00 – Oficinas de Comunicação
22:00 –  FESTA
 Domingo 16/03
09:00 – Plenária da UJS Gaúcha

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Jornada de Lutas da Juventude: amar e mudar as coisas


“Se o presente é de luta o futuro nos pertence”
(Che Guevara)
Os avanços para a juventude no Brasil nos últimos anos são inegáveis, podemos ilustrar essa evolução com alguns exemplos para ampliação do acesso ao ensino superior, através das Cotas, ProUni, Fies e ReUni. Porém, ser jovem no Brasil não é fácil, apesar de todas essas consideráveis melhorias, apenas 14% da juventude brasileira consegue entrar no ensino superior. É preciso avançar!
Em 2013, ano que ficou marcado na história do país pelas mobilizações protagonizadas pela juventude, a União da Juventude Socialista participou da 1° Jornada de Lutas da Juventude Brasileira, em 17 estados, 22 cidades, junto com mais de 70 entidades juvenis engajadas. E com esse sentido de unidade que os movimentos sociais precisam se acoplar para avançar nas transformações em curso no nosso país. O ano de 2014 também reserva diversos desafios: outros “Junhos” virão e a Jornada da Juventude é o começo destas novas manifestações.
A juventude estará nas ruas para lutar pelas reformas estruturais, reformas essas profundas e necessárias para a política brasileira, que podem modificar imensamente a vida do jovem e do povo nesse país. A necessidade dessas mudanças ficou evidente nas vozes e cartazes durante as manifestações de junho: a luta pela democratização dos meios de comunicação, a necessidade de uma Reforma Política e o fim do financiamento privado de campanha e cota para mulheres e jovens no parlamento, a Desmilitarização da Polícia que carrega o DNA da época mais sombria desse país, o investimento em educação e por um transporte público de qualidade com o passe livre e a tarifa zero.
Construir uma alternativa de futuro mais farto e feliz para a juventude é preciso e se organizar e se unir em torno dessas mudanças estruturais para sociedade é necessário. Neste sentido, diversas entidades estudantis, juventudes do movimento social, dos trabalhadores e trabalhadoras do campo e da cidade, pastorais da juventude, juventudes feministas, coletivos de cultura, uniram-se por um ideal: mudar o país e conquistar mais direitos para os jovens brasileiros.
Convidamos toda a juventude para estar presente na Plenária Nacional de Articulação da Jornada de Lutas da Juventude Brasileira, que acontece no próximo domingo, 16 de fevereiro, em Brasília. Que visa debater essas questões e a elaboração de um calendário de lutas da juventude para o próximo período do ano de 2014.
Por isso convocamos todos os jovens, entidades e movimentos interessados a darem em 2014 a continuidade dessa luta. “Amar e mudar as coisas” é o lema que ecoará nos quatro cantos desse país.
Segue o link com a página da Jornada e a convocatória.

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Para cada Bolsonaro, um Tinga!


A Restinga é um dos bairros mais populosos de Porto Alegre. O censo de 2010 indicava que sua população era de 51.560 moradores. Sua formação, a partir dos anos 60, tem a ver com a urbanização da cidade – e tem a ver também com exclusão social. Para abrir avenidas e solucionar os problemas de habitações insalubres, moradores das Vilas Theodora, Marítimos, Ilhota e Santa Luzia foram removidos para um novo bairro do extremo sul porto-alegrense, a 22 quilômetros da região central.
Foi na Restinga que dona Nadir criou seus quatro filhos com o salário de faxineira. Quando pegava o ônibus de manhã cedo, pensava: “Quando será que vou parar de trabalhar?” Numa tarde de 1997, seu filho Paulo César foi encontrá-la no serviço. Tinha 19 anos, estava acompanhado de uma equipe de televisão e vinha contar de seu primeiro salário como profissional: 2,5 mil reais.
Tinga já era uma revelação do time do Grêmio, aparecendo ao grande público com um golaço contra o Sport Recife. Diante do repórter Régis Rösing, chorou ao ver a mãe limpando chão.
- Já prometi pra ela que isso aí vai mudar, e vai mesmo, disse, deixando bem claro: “trabalhar não é vergonha pra ninguém”.
A vida da família mudou rapidamente, porque Tinga logo se tornaria um jogador importante para o Grêmio, ao ponto de sua torcida reproduzir, na arquibancada do Olímpico, o grito de guerra da Estado Maior da Restinga, uma das mais populares escolas de samba de Porto Alegre:
- Tinga, teu povo te ama!
Tinga mudou a condição de vida da família rapidamente, mas há outras coisas que demoram a mudar. Num jogo de 2001, Ronaldinho fez um gol pelo Grêmio e correu para abraçar Tinga no banco de reservas: “Esse gol é pra nós, que somos da vila”, disse, num episódio não registrado mas muito conhecido em Porto Alegre. Ser da vila e, principalmente, ter a pele bem escura, ainda representam um problema.
Carregando no nome o bairro onde nasceu e seu criou, Tinga é respeitado em todos os clubes por onde passou e é ídolo de vários deles. No Internacional, afirmar que foi bicampeão da Libertadores e autor do gol do título em 2006 é, na verdade, diminuir sua importância histórica na reconstrução do clube. Jogador de fibra, presente em todos os cantos do campo, pegador e goleador, Tinga foi um dos jogadores mais importantes do Inter no período entre 2005 e 2006. No Borussia, da Alemanha, a reverência e o respeito com que dirigentes, torcedores e companheiros se despediram em 2010 é a melhor prova da trajetória que construiu.
Tinga sempre foi um jogador sério, dentro e fora de campo. Um treinador do Internacional disse certa vez que Tinga puxava os companheiros pelo exemplo, dedicando-se nos treinos e nas partidas como se estivesse em início de carreira. No Cruzeiro, o técnico Marcelo de Oliveira afirmou que o jogador era referência para os mais jovens do grupo. Foi assim em todos os clubes.
Nada disso, porém, foi suficiente para mudar o preconceito, que nos estádios de futebol emerge na vazão dos sentimentos levianos que expomos quando em multidão. Tinga, que em 2005 já havia ouvido imitações de macaco quando pegava na bola no estádio Alfredo Jaconi, teve de ouvir a ofensa mais uma vez na noite desta quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014, no Estadio de Huancayo, no Peru.
Ao final do jogo entre Cruzeiro e Real Garcilaso, uma equipe de TV pediu que Tinga comentasse o episódio. Ele tomou ar, respirou o ar da Restinga, o cheiro do colo da mãe Nadir, os golaços que fez, os títulos que conquistou, o respeito que adquiriu no futebol, todas as entrevistas ponderadas e inteligentes que deu ao longo da carreira, e disse com a serenidade e a altivez dos grandes:
- Se pudesse não ganhar nada e ganhar esse título contra o preconceito, eu trocaria todos meus títulos por igualdade em todos os lugares, todas as áreas, todas as classes.
Não precisa nos dar mais nada em troca, Tinga. Teu exemplo é o suficiente.
Por Daniel Cassol do site impedimento.org

Manuela: Não é pelos dez centavos


As manifestações que ocorreram em junho passado e tiveram como uma das marcas a bandeira “Não é por 20 centavos” expressaram mais do que o anseio pelo barateamento do custo das passagens. Reivindicavam, sobretudo, um outro modelo de cidades, mais humanas, com qualidade no transporte público. A população usuária do sistema está cansada das filas nas paradas, do sufoco dentro dos ônibus e sente o agravamento da situação na última década. A prefeitura demonstra, no debate sobre a licitação, uma visão ultrapassada e elitista, insistindo na teoria de que a retirada do ar condicionado dos ônibus e, consequentemente, o barateamento de “10 centavos” da tarifa, é a grande conquista a ser alcançada pelos porto-alegrenses. Nossa meta deve ser outra! O debate sobre o transporte público expressa um conceito de cidade.
O transporte público de Porto Alegre está perdendo qualidade e usuários. Segundo o Relatório da Inspeção Especial do TCE, desde o ano de 1998, a média mensal de passageiros transportados reduziu em 19,63%. Com a falta de planejamento e iniciativa da prefeitura, os porto-alegrenses estão resolvendo de forma individual o problema da mobilidade urbana. A consequência disto é a redução de usuários e ruas abarrotadas de carros e motos. Precisamos de mais ônibus circulando nos principais horários, cumprimento da tabela de horários e ampliar e inovar nos itinerários. O ar condicionado na frota é um item que precisamos manter e ampliar para dar dignidade ao sistema e disputar novos usuários. A prefeitura, através da Empresa Pública de Transporte e Circulação, precisa garantir e fiscalizar de verdade a qualidade do transporte público.
O financiamento do sistema é outro ponto fundamental e precisa ser debatido com responsabilidade e conectado com os anseios da população. A desoneração fiscal, modelo de subsídio financeiro e outras iniciativas precisam ser discutidas a partir da regularização do sistema e criação de mecanismos de controle social. Ao contrário do que muitos pregam, é possível que Porto Alegre tenha um transporte com qualidade e tarifa justa. É um grave erro tentar justificar o alto preço da tarifa e o baixo nível da qualidade do transporte através do debate sobre o ar condicionado. O Tribunal de Contas do Estado já vem sinalizando nesta direção, mas a prefeitura insiste em estar na contramão.
Para construir uma Porto Alegre moderna e mais humana, é preciso que a cidade seja boa para quem vive nela. Um novo conceito de mobilidade com o ser humano no centro, ônibus de qualidade, metrô, BRTs e ciclovias integrados fazem parte disso. Pensar em soluções para a vida de milhares, para os que já utilizam o sistema público e para os que podem vir a utilizá-lo, se o serviço for bom, deve ser o centro da preocupação da administração municipal. Não é apenas pelos 10 centavos. É por uma nova cultura de mobilidade urbana e por uma Porto Alegre mais humana.
Manuela d’Ávila é deputada federal (PCdoB-RS) e presidente estadual do PCdoB-RS

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

UJS convoca seminário e plenária estadual


Em reunião realizada no último sábado, 8, a direção estadual da União da Juventude Socialista (UJS) do Rio Grande do Sul, debateu os desafios para 2014, a conjuntura política do país e convocou o seminário preparatório ao 17º Congresso da entidade.

Segundo o presidente da UJS Gaúcha, Marcos Puchalski, o seminário que acontecerá nos dias 14, 15 e 16 de março, em Novo Hamburgo, em meio às mobilizações para o congresso, servirá para afinar o debate e iniciar a elaboração das resoluções. Entre os temas debatidos, estarão a conjuntura e as reformas democráticas, a Copa do Mundo e a legalização das drogas. Além disso, ainda haverá uma oficina de comunicação e uma mesa sobre os 30 anos da UJS.

"Completaremos 30 anos de história e o nosso desafio é construir um congresso que mobilize meio milhão de jovens no Brasil inteiro", ressaltou Marcos.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Estatuto da Juventude começa a valer em meio à participação do jovem na política



Projeto relatado na Câmara dos Deputados por Manuela d'Ávila entra em vigor
No último sábado (1º), entrou em vigor a Lei n° 12.852/2013, que institui o Estatuto da Juventude, dispondo sobre os direitos dos jovens, os princípios e diretrizes das políticas públicas de juventude e o Sistema Nacional de Juventude (Sinajuve). Regida, entre outros pontos, pelo princípio da valorização e promoção da participação social e política, a norma foi sancionada em agosto de 2013, em meio às manifestações que levaram milhões de pessoas às ruas do país. Agora, o Estatuto começa a vigorar em ano de eleições gerais, quando outros cerca de 23 milhões de jovens (de 16 a 24 anos) poderão eleger seus próximos representantes, segundo dados de dezembro de 2013.
Dados do estudo “Agenda Juventude Brasil: Pesquisa Nacional sobre Perfil e Opinião dos Jovens Brasileiros 2013”, publicada pela Secretaria Nacional de Juventude (SNJ) da Presidência da República, revelam que 83% dos jovens entrevistados consideram a política “muito ou mais ou menos importante”. O levantamento foi realizado com 3,3 mil jovens de 15 a 29 anos de 187 municípios das 27 unidades da Federação do país.
Ainda segundo a pesquisa da SNJ, “essa importância dada à política se explicita no exercício do mecanismo básico de participação no sistema democrático, o voto, que tem forte adesão entre os jovens. É alta a porcentagem de jovens que tira o título de eleitor, mesmo nas faixas etárias em que essa adesão é facultativa [16 e 17 anos]. Isso demonstra um grau elevado de reconhecimento desse ritual de exercício da democracia, uma vez que 2/3 dos jovens tiraram (55%) ou pretendem tirar (10%) o título antes dos 18 anos de idade”.
A secretária Nacional da Juventude, Severine Macedo, analisou a participação do jovem no processo político. “A juventude sempre fez parte desses processos de transformação democrática no Brasil. Esse é um dado extremamente importante, especialmente num momento em que o sistema político é muito questionado. Tirar o título e votar pela primeira vez antes de ser obrigatório é o sinal mais claro de que esses jovens não deixaram de apostar na política como um passo importante. Mas o sistema político precisa ser atualizado para que o peso do voto do jovem seja não só em período de eleição, mas que conte também no dia a dia, na incidência real para a transformação do país”, destaca a secretária.
Ao longo dos anos são muitos os exemplos de atuação da juventude na defesa dos interesses de toda a população, merecendo destaque o movimento “Diretas Já”, ocorrido em 1983 e 1984. Especificamente no que se refere ao direito de o jovem votar, a Constituição Federal de 1988, em seu art. 14, passou a prever a possibilidade de o adolescente de 16 e 17 anos exercer esse direito.
Seis anos depois, uma estudante, à época com 15 anos, conseguiu junto ao TSE que adolescentes da sua idade pudessem obter seu primeiro título eleitoral, desde que na o pedido fosse feito em ano eleitoral e que na data do pleito eles já tivessem completado 16 anos. Como pretendia votar na segunda eleição presidencial pós-ditadura militar, em 1994, Renata Cristina Rabelo Gomes solicitou a emissão de seu primeiro título a um cartório eleitoral em Vitória (ES), que negou o pedido, já que a moça ainda não havia completado a idade mínima para exercer o voto. Mas ao analisar carta enviada pela garota, o Plenário do TSE, por unanimidade, decidiu adotar a interpretação de que a idade de 16 anos completos deve ser exigida no momento do voto, e não do alistamento eleitoral.
O histórico da aprovação
Julho de 2010 - O termo jovem ganha lugar na Constituição Federal. Emenda à Constituição (PEC) incluiu a juventude no capítulo que trata da “Família, da Criança, do Adolescente, do Jovem e do Idoso”.
Outubro de 2011 – Estatuto aprovado na Câmara dos Deputados.
Fevereiro de 2012: Estatuto aprovado no Senado pela Comissão de Constituição e Justiça.
Dezembro de 2012 – Durante a 2ª Conferência Nacional de Juventude, cerca de 300 estudantes de todo o Brasil, mobilizados no acampamento #OcupeBrasília pressionaram o congresso pela aprovação rápida do Estatuto da Juventude, do PNE, com a aprovação de uma meta de investimento público da educação em 10% do Produto Interno Bruto (PIB).
Abril de 2013 – Aprovado no Senado pela Comissão de Assuntos Sociais e finalmente pelo plenário.
Agosto de 2013 – Aprovado pela Câmara dos Deputados, onde já havia sido aprovado em 2011. entrou em vigor a Lei n° 12.852/2013, que institui o Estatuto da Juventude.
Estatuto da Juventude
A aprovação do Estatuto da Juventude significa o reconhecimento dos jovens por parte do Estado como estratégia para o desenvolvimento do Brasil. Significa tornar as políticas para o setor uma obrigação do Estado, independente da vontade de governos. Significa combater a construção social e histórica de estigmas que recaem sobre a juventude, visibilizando-a como sujeito de direitos.
O Estatuto da Juventude é um imenso legado. Além dos benefícios diretos –como a meia-passagem e a meia-entrada, que agora contemplam jovens de baixa renda, além dos estudantes– é preciso observá-lo de maneira ampla para compreender todo seu valor como marco legal e histórico.
Entre os direitos agora assegurados está o da participação política, com a definição de órgãos e conselhos juvenis como canais de promoção da política de juventude em todos os entes da Federação.
O estatuto é a declaração do Estado de que o jovem brasileiro necessita de atendimento de acordo com sua especificidade. O documento inova ao exigir a oferta de condições especiais de jornada de trabalho por meio de “compatibilização entre os horários de trabalho e de estudo” e a educação em todos os níveis para os jovens do campo, um dos grupos juvenis mais invisibilizados da política pública, entre outros avanços legais.
Fonte: UNE

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